Cientistas comprovam presença do zika naturalmente no Aedes aegypti. Doença dura ao menos uma semana e sintomas desaparecem em até 10 dias.
Roberto Ramalho é jornalista e colunista do portal RP-Bahia
Conclusão parece meio óbvia, mas descoberta do vírus na natureza é um documento científico importante.
O estudo inédito apontou a presença do vírus em mosquitos coletados em duas localidades do Rio de Janeiro.
A descoberta reforça a tese de que a espécie é a via de transmissão mais frequente da doença no país.
E a OMS alertou que programas de combate ao Aedes aegypti entraram em colapso. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a crise do vírus zika mostra que governos terão de garantir esgotos adequados em favelas. Segundo a diretora, a atual emergência global está ligada à pobreza e à falta de investimentos e que os mais pobres são os que sofrem.
Os principais sintomas da Zika vírus são: febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular.
A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo.
Particularmente em mim foi um pouco mais agressiva. No presente momento estou com erupções na pele e muita coceira.
Alguns cientistas afirmam que a Síndrome de Guillain-Barré tem ligação com o Zika Vírus.
A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença rara que afeta o sistema nervoso e que pode provocar fraqueza muscular e paralisia de braços, pernas, face e musculatura respiratória.
Em 85% dos casos, há recuperação total da força muscular e sensibilidade. Ela pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum entre adultos mais velhos.
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