Bancários rejeitam proposta dos bancos, greve continua, e prejudica população
Jornalista Roberto Ramalho
Os bancários rejeitaram ainda há pouco, nesta terça-feira (20), uma proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 7,5% e a rejeitaram mantendo a greve.
Segundo informa o Portal G1, os bancários pedem reajuste salarial de 16%. A greve dos bancários entrou no 15º dia e fechou 12.567 agências pelo país - 408 a menos que no dia anterior. O número de centros administrativos também diminuiu, de 44 na segunda-feira (19) para 33 nesta terça. De acordo com o Banco Central, o país tem 22.975 agências instaladas no país.
A Febraban disponibilizou para os clientes a possibilidade de fazer saques, transferências e outras operações por canais alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos no celular (mobile banking), telefone, além de casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.
A greve teve início no dia 6. Os bancários pedem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82.
Além disso a categoria também reivindica vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A categoria também pede pagamento para graduação e pós, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança.
A proposta inicial apresentada pela Febraban, que havia sido rejeitada em assembleias, era de reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. A Federação propôs ainda PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).
Além disso a Febraban também propôs os seguintes benefícios: auxílio-refeição de R$ 27,43, auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87,auxílio-creche/babá de R$ 323,84 a R$ 378,56, gratificação de compensador de cheques de R$ 147,11, qualificação profissional de R$ 1.294,49, entre outros.
Observa-se que está havendo um pedido muito exagerado por parte dos bancários, se analisarmos pela ótica em que o País se encontra.
Inclusive os Banqueiros já aumentaram a proposta de 5,5% para 7,5%, mantendo os benefícios.
Infelizmente o país não tem mais autoridade, e, sequer o Poder Judiciário se importa com a situação agindo de maneira omissa.
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