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domingo, 18 de outubro de 2015

Artigo - Dia do Médico

Roberto Ramalho é jornalista e servidor da Universidade Estadual de Ciência da Saúde de Alagoas

A medicina jamais teve a capacidade de fazer tanto pelo homem como hoje. No entanto, as pessoas nunca estiveram tão desencantadas com seus médicos. 

A questão é que a maioria dos médicos perdeu a arte de curar, que vai além da capacidade do diagnóstico e da mobilização dos recursos tecnológicos. A chave dessa arte perdida está na relação médico-paciente. 

Este artigo procura mostrar a face humana da medicina, em que a arte de curar é tão importante quanto as mais avançadas tecnologias médicas.

A etiologia engloba causas de sintomas e achados sugestivos para cada um deles. 

A avaliação médica também oferece diretrizes para a história do paciente, exame físico, interpretação de achados e exames. 

Atualmente as denominadas alas vermelhas, sobretudo a existente no Hospital Geral do Estado chamam a atenção para sinais que indicam problemas graves. 

O tratamento abrange todo tipo de procedimento necessário envolvendo a aplicação de cirurgia, drogas e e medicamentos, entre outros. 

Os pontos-chave resumem informações sobre avaliação e tratamento para cada sintoma do paciente. 

Num filme cuja produção deu-se em 1935, com o título "A História de Louis Pasteur", com direção de William Dieterle, e no elenco: Anita Louise, Josephine Hutchinson, Paul Muni, do Estúdio Classicline, País de produção, EUA, duração de 87 minutos, Preto e Branco/Colorido: Preto e branco, com Classificação indicativa de 12 anos, idioma em Inglês e Legendas em Português, é contada a história e a vida do cientista francês. 

Em 1860, o cientista e químico Louis Pasteur, interpretado por Paul Muni, voltou-se para um grave problema que alarmava a França: mais de 20.000 mulheres estavam morrendo anualmente durante o parto, e muitas das crianças morriam por infecção.

Estudando e desenvolvendo a sua Teoria dos Germes (bactérias, vírus e fungos) ele recomenda a esterilização dos materiais médicos e o máximo de higiene por parte dos doutores, o que evitaria as infecções. 

Contudo, a Academia não lhe dá ouvidos, e até mesmo o imperador ordena o seu silêncio.

Dez anos depois, precisando de dinheiro para pagar as dívidas da guerra, o governo francês descobre que os rebanhos estão morrendo pelo ataque do vírus Anthrax em quase todas as localidades do país, menos na pequena cidade de Arbois.

Quem está por lá fazendo seu papel, Louis Pasteur. Ele estava vacinando as ovelhas. Novamente, seu trabalho é desmoralizado, sobretudo, por aqueles que deveriam lhe dar atenção: a comunidade médica e científica. 

Quando Pasteur é absolvido de suas acusações, seus trabalhos se voltam para a hidrofobia. 

Finalmente os russos percebem a genialidade do cientista e as conquistas médicas atingidas por Pasteur, e somente então a França reconhece e honra seus trabalhos.

É o que está acontecendo atualmente com a descoberta de uma droga por um médico brasileiro, que combate o câncer e a comunidade médica-científica sequer o ajuda.

Até mesmo o conceituado médico Dráusio Varella suspeita e condena o seu uso, em reportagem, que irá ao ar nesse domingo no Programa Fantástico.

São ao todo 53 especialidades médicas, uma profissão e atividade muito abrangente.

Feliz Dia do Médico.


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