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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Dilma demite afilhado de líder do PMDB do Dnocs, após ameaça de retaliação contra o governo
 

Jornalista Roberto Ramalho com O Estado de São Paulo
 

A presidente Dilma Rousseff exigiu a cabeça do diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Elias Fernandes, demitido ontem pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB). A demissão ocorreu depois de o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), ter desafiado o Palácio do Planalto ao dizer que não admitia ver seu afilhado sair com a pecha de corrupto. Irritada com as declarações de Alves, que ameaçou retaliar o governo no Congresso, a presidente mandou que a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, entrasse em contato com o ministro da Integração para providenciar a rápida demissão de Fernandes. Essa é uma das principais manchetes publicadas na edição dessa sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo – 27.01.2012
 

"O PMDB é governo e nós sempre defendemos os ministros que foram acusados injustamente, como Fernando Pimentel, Fernando Bezerra Coelho e Paulo Bernardo", ameaçara Alves. "Agora, queremos o mesmo tratamento e direito à defesa."
 

Segundo O Estado de São Paulo, com receio de arrumar mais um problema com o PMDB em tempos de denúncias contra seu ministério, Bezerra pediu a ajuda do vice-presidente Michel Temer para explicar a situação ao líder peemedebista. Gleisi também recorreu a Temer e os dois concordaram que o líder do PMDB não podia dar um xeque-mate na presidente. A negociação para abafar a crise foi feita por meio de intensa troca de telefonemas. Na prática, a presidente já estava decidida a dispensar Elias Fernandes, mas a atitude de Alves acelerou o processo. Na noite de terça-feira, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também conversou com Temer e avisou que a situação do diretor era insustentável. Naquele mesmo dia, o líder do PMDB dissera ao vice-presidente e a Bezerra que aceitaria a degola de seu afilhado, logo depois de relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) ter apontado desvio de R$ 312 milhões no Dnocs.
 

Segundo levantou O Estado de São Paulo, na manhã de ontem, diante da ponderação de Gleisi de que Dilma queria a demissão antes do fim do dia, Temer telefonou ao líder do PMDB. A chefe da Casa Civil temia que o episódio deixasse sequelas na relação do PMDB com o governo. Na conversa com Alves, Temer disse que ele cometera um erro político grave, pondo em xeque a autoridade de Dilma. O deputado ponderou que suas declarações foram "turbinadas e mal interpretadas", mas admitiu que não havia outra saída: pagaria o preço da demissão do aliado. Como prêmio de consolação, foi dado a Alves a prerrogativa de indicar o substituto. No meio da manhã, foi combinado que Fernandes tomaria a iniciativa de pedir demissão. Mas, como Alves ainda estava inconformado com o carimbo de corrupto pregado no afilhado, o ministro teria de fazer um gesto. Bezerra comprometeu-se a dar declarações sobre a "lisura dos procedimentos" de Fernandes no Dnocs.
 

De acordo com O Estado de São Paulo, a cúpula do PMDB não se conforma com as acusações de desvio de recursos pela CGU em uma obra que não foi licitada. O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), disse ter recebido um telefonema do colega, admitindo exageros nas declarações. "O líder do PMDB me disse que as suas declarações tomaram dimensões que ele não deseja e que vai ajudar na superação do fato", escreveu Teixeira no Twitter. A mensagem foi entregue a Dilma por um dos auxiliares que a acompanharam a Porto Alegre, onde ela participou ontem do Fórum Social Mundial. Nos bastidores, vários peemedebistas acham que a disputa com o PT está mais acirrada a cada dia. Um dirigente do PMDB diz que o episódio vai deixar sequelas que começarão a aparecer nos próximos 15 dias, a partir da reabertura do Congresso, na próxima quarta-feira.
 

COMENTÁRIO DE ROBERTO RAMALHO
 

O PMDB É HOJE O QUE FORAM A ARENA, O PDS, E O PFL, QUE DERAM SUSTENTAÇÃO AO REGIME MILITAR.
 

ENTRETANTO CONSIDERO UM PARTIDO PIOR AINDA: CHEIO DE CORRUPTOS, DE CACIQUES POLÍTICOS QUE TRABALHAM NA BASE DO “TOMA LÁ, DÁ CÁ”, DE APROVEITADORES E PARASITAS, E QUE ALMEJAM O PODER A QUALQUER CUSTO.
 

SÃO GOVERNO DESDE OS TEMPOS DO GOVERNO DO PRESIDENTE SARNEY, QUE GOVERNOU O PAÍS COM UM MINISTÉRIO TODO NOMEADO PELO FALECIDO PRESIDENTE TANCREDO NEVES, QUE NÃO CHEGOU A TOMAR POSSE POR PROBLEMAS DE SAÚDE, DEPOIS FIZERAM PARTE DO GOVERNO ITAMAR FRANCO, DOS DOIS MANDATOS DO GOVERNO DO PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, DOS DOIS MANDATOS DO PRESIDENTE LULA, E AGORA MAMAM NAS TETAS DO GOVERNO DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF.

RESUMINDO, É UM PARTIDO DE SAFADOS, PARA NÃO DIZER QUE SÃO CAFAJESTES!

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