Temer
veta texto da renegociação das dívidas dos estados e diz que ele era inútil.
Palácio do Planalto fará renegociações individuais.
Roberto Ramalho é
jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.
O Palácio do Planalto vetou parte do projeto de
socorro aos estados que previa uma ajuda extra para os entes em pior situação
fiscal, sobretudo Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O veto ocorreu porque o governo afirma que o texto
ficou desfigurado após o Congresso ter derrubado todas as contrapartidas de
ajuste exigidas.
O
presidente fez a declaração para justificar o veto parcial. O peemedebista
afirmou ainda que o projeto aprovado pelo Congresso Nacional sem a previsão de
nenhuma contrapartida não resolve o problema dos governadores em longo prazo.
Disse o
presidente: “Da forma
como [a ajuda aos estados] veio ao Executivo, tornou-se inútil. Se não houver
contrapartida, quando você entrega um dinheiro para um estado aquilo serve para
uma emergência, mas não serve para preparar o futuro”.
E disse
mais: “Ora,
isso vai significar que nós vamos abandonar os estados? Não, nós vamos agora
negociar com cada estado que esteja em dificuldades para verificar quais sejam
as dificuldades, quais as contrapartidas que possam ser oferecidas e o que
poderá a União federal fazer para socorrer esses estados”.
Segundo
ele, o governo federal fará negociações individuais com os entes federativos
para saber quais as dificuldades, quais as contrapartidas oferecidas e o que a
União pode fazer por cada um deles.
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