Renan desobedece ordem do STF e Cármen Lúcia marca para esta quarta-feira julgamento definitivo sobre o assunto.
Roberto Ramalho é jornalista e advogado.
A decisão da Mesa Diretora em aguardar posição do plenário do STF sobre Renan Calheiros paralisou o Senado nesta terça-feira.
O peemedebista criticou decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello dizendo: "a democracia não merece esse fim". Oposição diz que situação gera confusão.
E o Senado pediu ao STF que anule ação sobre réus na linha sucessória da Presidência. Julgamento foi iniciado em novembro e já há maioria concordando em afastar dos cargos políticos que se tornarem réus, como é o caso do presidente da instituição, Renan Calheiros.
Como o ministro Dias Toffoli pediu vista, a expectativa é de que agora ele libere o voto para que o STF tenha uma solução definitiva para o caso.
Após desobedecer a ordem do STF, Renan Calheiros teve uma conversa com o presidente Temer. No Planalto, decisão liminar de Marco Aurélio contra o presidente do Senado foi vista como um erro.
No entanto, diversos juristas consultados por emissoras de televisão, jornais e sites divergiram sobre o assunto. A maioria, entretanto, afirmou que Renan Calheiros afrontou o STF com sua decisão apoiada pela mesa do Senado.
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