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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Artigo - Renúncia ou intervenção militar. 

Roberto Ramalho é jornalista e advogado.

Temer e a cúpula do PMDB falam em acusações falsas e mentiras veiculadas por citados em delação. Jornal Nacional faz denúncias graves. 

Diversos políticos de praticamente pertencentes a base de sustentação do presidente Temer, entre eles o próprio, foram citados por um dos executivos da empreiteira. No entanto, na Câmara dos Deputados e no Senado, a avaliação de aliados do Palácio do Planalto é que delação tem potencial muito negativo para o governo e traz consequências no ambiente político, contudo sem atrapalhar discussões sobre a reforma da Previdência e a PEC do teto de gastos.

O ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho citou em seu acordo de delação premiada com a Lava Jato 51 políticos de 11 partidos. Ele era o responsável pelo relacionamento da empresa com o Congresso Nacional. 

No acordo de delação premiada com a Lava Jato, Cláudio diz que dava prioridade para as relações com políticos de grande influência no Congresso. Também identificava aqueles que chamava de "promissores": políticos em ascensão e que, no futuro, poderiam defender os interesses da Odebrecht.

O depoimento de Cláudio Melo Filho ainda precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal. 

Em delação divulgada pelo site 'BuzzFeed', um dos executivos da Odebrecht contou detalhes sobre como fazia acordos com aliados do presidente, entre eles um conselheiro dele há mais de 40 anos. Segundo Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira, a empresa negociou propina de R$ 10 milhões com o aliado de Temer na campanha de 2014.

Em nota, Temer 'repudiou com veemência' acusações de delator da Lava-jato, Além de repudiar acusações, Temer disse que doações feitas pela empreiteira ao PMDB foram todas declaradas e por transferência bancária.

Impacto de delação da Odebrecht em votações no Congresso Nacional deve ser mínimo, segundo argumenta principais líderes partidários.

O Jornal Nacional e a Rede Globo de Televisão, após participarem ativamente de forma parcial a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, agora posiciona metralhadoras contra o governo Temer.

O Jornal Nacional e as Organizações Globo estão atacando de forma virulenta políticos de sustentação da base do presidente Temer, envolvidos em toda a sorte e prática de atos ilícitos, após a delação premiada de diversos réus da operação lava-jato.

Inclusive o Bom dia Brasil, o Jornal Hoje (tarde), o Jornal Nacional (horário nobre noturno), e o Jornal da Globo (madrugada), vem, desde a quinta-feira (8) denunciando firmemente a podridão existente em Brasília e que atinge mais de uma centena de políticos entre deputados e senadores.

Talvez por encargo de consciência de seu jornalismo e de seus jornalistas, a Rede Globo percebeu que o verdadeiro governo corrupto, cujos políticos, sobretudo, do PMDB e do PSDB, estão envolvidos em tudo o que são falcatruas.

Os demais veículos de Comunicação e as redes sociais também vem contribuindo nas denúncias envolvendo políticos que estão sangrando a Pátria e desmoralizando o Poder Judiciário, os Ministérios Públicos e afrontando o povo brasileiro.

Como profissional de jornalismo, de relações públicas e blogueiro, e formador de opinião, o atual governo Temer não se sustenta mais.

Só existem duas alternativas possíveis para acabar com essa situação: ou a renúncia do presidente Temer e dos políticos envolvidos ou uma intervenção militar.

Voltarei ao assunto.

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