Câmeras de segurança ajudaram a solucionar assassinato de embaixador, informa Polícia. Motivo do crime foi passional.
Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.
Esposa de Kyriakos Amidiris teria tramado o assassinato junto com um PM, que seria amante dela, e o primo do militar. Segundo o primo do policial, a viúva ofereceu R$ 80 mil para que ele cometesse o crime. Todos já estão presos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que imagens de câmeras de segurança ajudaram a esclarecer o assassinato do embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis.
As gravações flagraram o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho e o primo dele, Eduardo Moreira de Melo, entrando no condomínio onde mora a embaixatriz. Os três tiveram a prisão temporária de 30 dias decretada.
Segundo policiais civis que chegaram ao local do crime antes que o assassino pudessse alterar a cena do crime - ele tentou apagar imagens de câmeras de segurança do circuito interno do condomínio onde o diplomata foi morto, em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense.
A ação dos agentes da Polícia Civil foram determinantes para a elucidação do bárbaro homicídio.
A informação consta na decisão da Justiça do Rio, que determinou na noite da sexta-feira (30) a prisão não só do PM, como da amante do militar e mulher do embaixador, Françoise de Souza Oliveira, de 40 anos, e o primo do policial, Eduardo Tedeschi de Melo, de 24 anos.
Temer enviou duas cartas em solidariedade a morte de embaixador grego. Uma delas foi enviada ao presidente da Grécia, e outra ao primeiro-ministro grego. Ele ofereceu condolências e solidariedade.
É preciso que fique bem claro que um ato covarde e bárbaro praticado pelo PM do Rio de Janeiro não descaracteriza as funções e prerrogativas das Polícias Militares em todo o Brasil que é a de proteger o cidadão. Na verdade, o crime atinge toda a corporação do Estado do Rio de janeiro que não admite esse tipo de atitude.
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