STF inicia conversações sobre quem poderia ocupar cadeira deixada por Teori Zavaski.
Roberto Ramalho é jornalista.
Diversos ministros da Suprema Corte trabalham nos bastidores pela indicação de um nome.
O presidente Michel Temer tem no ministro Gilmar Mendes uma principais conselheiros no meio jurídico, além da ex- ministra do próprio STF, Helen Gracie.
Entre os cotados, está o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra da Silva Martins Filho, que carrega o nome do pai, o também jurista amigo do presidente Temer e do ministro Gilmar Mendes.
Já para o ministro Marco Aurélio, o novo colega não deveria vir da Justiça do Trabalho, mas do Poder Executivo. Para ele o nome ideal seria o do atual ministro da justiça e professor constitucionalista, Alexandre de Moraes.
De acordo com o colunista do jornal O Globo, Ricardo Noblat, os mais cotados para assumir a vaga de Teori Zavaski são:
1. Heleno Torres, advogado tributarista, que a ex-presidente Dilma Rousseff havia escolhido em abril de 2013 para a vaga de Carlos Ayres Brito. Dilma desistiu da indicação depois que a notícia vazou e que Torres se reuniu com Temer. Professor da Universidade de São Paulo, Torres é ligado ao ministro Ricardo Lewandowiski e também ao ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.
2. Bruno Dantas Nascimento, ministro do Tribunal de Contas da União desde 2014. É considerado um dos mais influentes processualistas do país. Foi membro do Conselho Nacional de Justiça e também do Conselho Nacional do Ministério da Justiça. Sua nomeação deixaria felizes, entre outros, Renan Calheiros, presidente do Senado, e o ex-presidente José Sarney, aos quais é ligado.
3. Alexandre de Moraes, atual Ministro da Justiça. Formado pela Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo, é professor titular da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Sua eventual indicação para o STF, onde tem livre trânsito, resolveria o problema de Temer, pressionado para tirá-lo do Ministério da Justiça.
4. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, amigo há mais de 40 anos de Temer, ex-presidente da OAB de São Paulo, ex-Secretário de Segurança Pública de São Paulo e ex-presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Temer pensou em indicar Mariz para o Ministério da Defesa. Desistiu porque seu nome não foi bem recebido pelos militares.
Outros nomes estão sendo mencionados pelas redes sociais, mas, são, ainda, apenas especulações.
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