Quem sou eu

Minha foto
Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Artigo - A proteção contra a febre amarela. 
 
Roberto Ramalho é jornalista e servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal).

A febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae e ocorre em muitos países da América do Sul, América Central, África e Ásia.

No meio rural e silvestre, ela é transmitida pelo mosquito Haemagogus. 

Porém, em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor da dengue, do Zika-vírus e da febre chikungunya. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão da febre amarela no Brasil não ocorria em áreas urbanas desde 1942. 

A principal medida de combate à doença é por meio de uma ampla campanha de vacinação da população. 

O imunizante é ofertado gratuitamente nos postos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas, em muitas cidades do Brasil a vacina está em falta.
A aplicação ocorre em dose única, devendo ser reforçada após 10 anos. 

No caso de crianças, o Ministério da Saúde recomenda a administração de uma dose aos nove meses e um reforço aos 4 anos.

São necessários dez dias para que a vacina proteja a totalmente a pessoa e ela fique imunizada.

A doença depois de contraída se manifestará em até 18 dias, caso a pessoa não tenha tomado a vacina.

Para uma proteção temporária, enquanto a pessoa ainda não tomou a vacina, recomenda-se que use repelente a cada duas horas, sobretudo em locais onde existe a proliferação do mosquito transmissor.

Até o fechamento desse artigo já chega a 40 o número de mortes por febre amarela em todo o país. 

Segundo o Ministério da Saúde, o resultado já é 46% maior do que no último surto da doença, ocorrida entre 2007 e 2008, quando morreram 28 pessoas. 

Minas Gerais é o estado com o maior número de casos: são 37 mortes. Em seguida aparece São Paulo com três pessoas que morreram por febre amarela. 

A Secretaria de Estado de Minas Gerais considera que nenhum dos casos suspeitos no estado são urbanos.
Em Maceió, diversos postos de saúde já não tem mais mais a vacina disponível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário