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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Procuradoria da República afirma que Geddel integrava organização criminosa com Cunha na CEF. 

Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia, com informações de Agência de Notícias.

A Procuradoria da República, no Distrito Federal, afirmou que existia um esquema que fraudava empréstimos da Caixa Econômica Federal, no despacho em que pediu autorização para vasculhar dois endereços do ex-comandante da Secretaria de Governo.

Segundo o documento, a Procuradoria sustenta que todos os elementos até aqui apresentados demonstram uma sistemática ilícita prática para obtenção de recursos junto à Caixa Econômica Federal, contando com a participação ativa de Geddel Vieira Lima, quando este ainda era vice-presidente de Pessoa Jurídica do referido banco, bem como de Eduardo Cunha, e do então vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias, Fabio Cleto, além do operador do esquema ligado a Cunha, Lucio Funaro.

O ex-ministro do governo Temer, Geddel Vieira Lima - um dos governos mais corruptos do mundo -, fazia parte uma organização criminosa e agia como uma espécie de braço direito do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Os dois facilitavam a liberação de empréstimos da CEF a empresas em troca de propina. A informação está num relatório da Polícia Federal e no pedido do Ministério Público para vasculhar endereços do ex-ministro e de outros citados na operação.

O Poder Judiciário autorizou a quebra de sigilos bancário e fiscal de Geddel. A operação da Polícia Federal coloca o partido do presidente Michel Temer, o PMDB, no centro do escândalo de corrupção. Geddel era homem forte no governo antes de ser demitido, após usar o cargo para obter vantagens pessoais. O ex-ministro tentou liberar o embargo do Iphan na obra de um prédio em Salvador onde ele comprou um apartamento.

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