Terroristas matam pelo menos 21 pessoas em ataque em hotel na capital do Mali. Belga de origem marroquina é detido na Turquia
Jornalista Roberto Ramalho
Um grupo ligado à Al-Qaeda reivindicou ataque. Ao menos três pessoas suspeitas de estarem envolvidas no ataque ainda permanecem foragidas.
As autoridades decretaram estado de emergência por um período de dez dias e luto nacional de três dias a partir de segunda-feira.
O ataque terrorista foi reivindicado pelo grupo africano extremista Al Murabitun, liderado pelo militante argelino Moktar Belmoktar.
De acordo com um comunicado publicado no site da Mauritânia Alakhbar e pela rede de televisão Al Jazeera, a operação foi realizada em conjunto com a Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).
O presidente de Mali, Boubacar Keita, estabeleceu dez dias de estado de emergência a partir de sexta-feira à noite.
Na segunda-feira, tem início os três dias de luto nacional, com bandeiras a meio mastro. Keita participava de uma cúpula sobre segurança em Chade, País do continente africano no momento do atentado, mas após ser informado dos ataques voltou ao país e comandou uma reunião de emergência com seu gabinete.
Entre as vítimas, estão três executivos chineses de uma empresa ferroviária. O presidente Xi Jinping condenou neste sábado os atentados e pediu para que o departamento de segurança trabalhe além das fronteiras do país.“A China vai fortalecer a cooperação com a comunidade internacional para conter essas violentas operações terroristas que devasta a vida de inocentes”, diz um comunicado do Ministério de Relações Exteriores, citando o presidente.
Neste sábado, o Ministério de Relações Internacionais da Rússia informou que seis funcionários da empresa aérea russa Volga-Dnepr estão entre as vítimas do ataque ao Radisson Blu.
O presidente russo, Vladimir Putin, enviou telegrama prestando condolências a Keita, pedindo "ampla cooperação internacional" para confrontar o terrorismo. Na semana passada Putin havia prometido caçar os militantes responsáveis pela derrubada de um avião civil russo sobre o Egito, no fim de outubro.
Um homem belga de origem marroquina, suspeito de estar ligado aos atentados 'jihadistas' em Paris, foi detido no sul da Turquia, anunciou hoje a agência Dogan.
Ahmed Dahmani, de 26 anos, é acusado de ter participado em operações de reconhecimento para escolher os locais dos atentados, segundo a agência, citada pela France Presse.
Dahmani foi detido perto da estação balnear de Antália, na companhia de dois sírios que o iam ajudar a atravessar a fronteira com a Síria, refere ainda a agência.
Jornalista Roberto Ramalho
Um grupo ligado à Al-Qaeda reivindicou ataque. Ao menos três pessoas suspeitas de estarem envolvidas no ataque ainda permanecem foragidas.
As autoridades decretaram estado de emergência por um período de dez dias e luto nacional de três dias a partir de segunda-feira.
O ataque terrorista foi reivindicado pelo grupo africano extremista Al Murabitun, liderado pelo militante argelino Moktar Belmoktar.
De acordo com um comunicado publicado no site da Mauritânia Alakhbar e pela rede de televisão Al Jazeera, a operação foi realizada em conjunto com a Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).
O presidente de Mali, Boubacar Keita, estabeleceu dez dias de estado de emergência a partir de sexta-feira à noite.
Na segunda-feira, tem início os três dias de luto nacional, com bandeiras a meio mastro. Keita participava de uma cúpula sobre segurança em Chade, País do continente africano no momento do atentado, mas após ser informado dos ataques voltou ao país e comandou uma reunião de emergência com seu gabinete.
Entre as vítimas, estão três executivos chineses de uma empresa ferroviária. O presidente Xi Jinping condenou neste sábado os atentados e pediu para que o departamento de segurança trabalhe além das fronteiras do país.“A China vai fortalecer a cooperação com a comunidade internacional para conter essas violentas operações terroristas que devasta a vida de inocentes”, diz um comunicado do Ministério de Relações Exteriores, citando o presidente.
Neste sábado, o Ministério de Relações Internacionais da Rússia informou que seis funcionários da empresa aérea russa Volga-Dnepr estão entre as vítimas do ataque ao Radisson Blu.
O presidente russo, Vladimir Putin, enviou telegrama prestando condolências a Keita, pedindo "ampla cooperação internacional" para confrontar o terrorismo. Na semana passada Putin havia prometido caçar os militantes responsáveis pela derrubada de um avião civil russo sobre o Egito, no fim de outubro.
Um homem belga de origem marroquina, suspeito de estar ligado aos atentados 'jihadistas' em Paris, foi detido no sul da Turquia, anunciou hoje a agência Dogan.
Ahmed Dahmani, de 26 anos, é acusado de ter participado em operações de reconhecimento para escolher os locais dos atentados, segundo a agência, citada pela France Presse.
Dahmani foi detido perto da estação balnear de Antália, na companhia de dois sírios que o iam ajudar a atravessar a fronteira com a Síria, refere ainda a agência.
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