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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Paciente com suspeita de ter contraído Ebola está internado Rio de Janeiro no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fiocruz

Jornalista Roberto Ramalho

Homem de 46 anos estava em Belo Horizonte e  embarcou no aeroporto internacional Tom Jobim no fim da tarde, sendo encaminhado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fiocruz, em Manguinhos, na Zona Norte.

Segundo o Ministério, o paciente teve febre alta e se queixou de dor muscular e dor de cabeça no domingo. Com a identificação dos sintomas do paciente, a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte notificou o Ministério para que os procedimentos adequados fossem adotados. A partir disso, a UPA da Pampulha não está recebendo novos pacientes.

O Ministério da Saúde informou que como medida de segurança todos as pessoas que tiveram contato com o paciente, que não teve a identidade divulgada, estão sendo monitorados pela Secretaria local. Isso inclui profissionais da UPA. Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Castro, o governo está tomando todas as medidas necessárias.

Afirmou o Ministro da Saúde: "É importante tranquilizar a população. O Ministério da Saúde está tomando todas as medidas do protocolo nacional para casos suspeitos de ebola, com base nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). O ebola só é transmitido pelo contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes. O vírus somente é transmitido quando surgem os sintomas, declarou.

Uma equipe do Samu saiu hoje de Brasília às 14h30, em um avião da FAB e já pousou no Rio de Janeiro quando transferiu o paciente de Belo Horizonte para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. 

Segundo o Ministério da Saúde o primeiro resultado para confirmar se o paciente tem ou não ebola sairá em 24 horas. Caso dê negativo, será feito outro exame para descartar definitivamente a suspeita. Isso levará mais 24 horas para ser feito.

Este é o segundo caso suspeito de ebola no país. O primeiro foi registrado em outubro do ano passado, em Cascavel (PR). O paciente, também de origem da Guiné, foi encaminhado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Exames feitos nos dias seguintes descartaram a possibilidade de ele ter ebola.

Em 2014, a Guiné-Bissau foi um dos três países africanos afetados por um surto da doença, que também atingiu a Libéria e Serra Leoa. A Guiné ainda tem alguns casos de ebola, mas em quantidade menor que no ano passado.


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