Samarco faz acordo de R$ 1 bilhão com Ministério Público para reparar danos ao meio ambiente
Jornalista Roberto Ramalho
O valor acordado deverá cobrir indenizações e prejuízos ambientais em Mariana.
Nessa segunda-feira - 16.11.2015 - alunos tiveram seu primeiro dia de aula.
A empresa Vale admite que a recuperação dos estragos ambientais vai levar vários anos. O diretor de relações com investidores da mineradora, Luciano Siani, defendeu que o retorno das operações da Samarco antes da limpeza completa ajudaria o processo de remediação. Diversos moradores ainda estão desaparecidos em meio à lama em Mariana (MG).
De acordo com ele, isso vai permitir a geração de receita para sustentar os custos de reconstrução e limpeza das áreas afetadas. Pelo menos 12 pessoas continuam desaparecidas e até o presente momento 11 mortes foram confirmadas.
A lama da barragem que rompeu em Mariana (MG) já percorreu mais de 500 km e nas próximas horas, ela deve cruzar a divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo. A população começou a armazenar água depois que as prefeituras anunciaram o corte do abastecimento.
Enquanto isso o número de desabrigados após rompimento da barragem já passa de 600.
O Ministério Público determinou que a mineradora Samarco pague um salário para cada família desabrigada. Pelo menos 24 pessoas estão desaparecidas e três morreram.
E nessa segunda-feira (16.11.2015), cerca de duzentos ativistas se concentraram em frente à sede da Vale no Rio de Janeiro. Eles estavam com os rostos pintados em marrom numa alusão à lama que inundou cidades do interior de Minas. O grupo exigiu que a empresa arque com todos os custos causados pelo rompimento da barragem.
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