Quem sou eu

Minha foto
Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

PMDB fica e não rompe com o governo da presidente Dilma. Ministérios e cargos falam mais alto 

Jornalista Roberto Ramalho

Depois do anúncio feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, prometendo se unir, a partir de agora, com a oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, o seu partido político, o PMDB, detentor de seis ministérios, emitiu uma nota à imprensa indicando que não deve seguir os passos do deputado carioca, investigado pela Operação Lava Jato.

De acordo com a nota, "a manifestação de hoje [sexta-feira, 17] do presidente da Câmara dos Deputados é a expressão de uma posição pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB. Entretanto, a presidência do PMDB esclarece que toda e qualquer decisão partidária só pode ser tomada após consulta às instâncias decisórias do partido: comissão executiva nacional, conselho político e diretório nacional".

Questionado na manhã de hoje se o PMDB está disposto a segui-lo na decisão de deixar o governo, Eduardo Cunha afirmou que essa é uma pergunta que deve ser feita a Michel Temer, o Vice-presidente, mas, no que depender dele, o trabalho será no sentido de "arrastar" a legenda para a oposição.

E na noite dessa sexta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez um pronunciamento sobre o período da sua legislatura à frente da Casa, no mesmo dia em que anunciou seu rompimento com o governo.

Disse ele em um dos trechos de seu pronunciamento à nação: "A Câmara independente de hoje é um poder com muito mais iniciativa, conectado às necessidades da população, que não aguenta mais esperar".

O presidente da Câmara dos Deputados aproveitou a oportunidade na TV para falar a respeito das ações da Câmara realizadas neste ano, como a aprovação da a regulamentação da PEC das Domésticas, a redução da maioridade penal, da PEC sobre os direitos dos trabalhadores terceirizados e o fim do fator previdenciário, além da PEC da Bengala.

Também em retaliação, Eduardo Cunha autorizou hoje a criação das CPIs do BNDES e dos fundos de pensão.

Analisando a situação, creio que só ele, Eduardo Cunha, têm a perder.

Nenhum comentário:

Postar um comentário