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domingo, 12 de julho de 2015

Governo de Alagoas recusa nova proposta dos servidores e Movimento Unificado fará grande mobilização a partir da quarta-feira 

Jornalista Roberto Ramalho

Uma comissão que representa os servidores públicos da Segurança, da Educação, da Saúde e da Agricultura participou de nova reunião na quinta-feira passada com  o secretário do Gabinete Civil, Fábio Farias e ofereceu uma nova proposta para por fim ao impasse.

A nova proposta, apresentada pelos  trabalhadores era de  6% divididos em três parcelas de 2%, respectivamente incidindo nos meses de maio, outubro e dezembro e saldo restante, pelo IPCA (0,41%) para repor a inflação, seria dado a partir de janeiro do próximo ano.

O que se viu e constatou é que dessa vez foi o governo de Alagoas que recusou. Simplesmente o Secretário de Gabinete Civil Fábio Farias afirmou  para as lideranças presentes que o estado não poderia oferecer mais do que os 5% parcelados.

A presidente da CUT/Alagoas, Rilda Alves, questionou a posição do governo de Alagoas e disse que lamentava tal atitude uma vez que o Estado cedeu e está dando um reajuste maior para os militares, indagando a razão das demais categorias não ter o devido valor.

Para pressionar o governo, os servidores realizaram uma plenária  neste sábado e decidiram intensificar a mobilização a partir da próxima terça-feira.

Em decorrência da insensibilidade do governo do Estado, a frente o governador Renan Filho, 14 sindicatos participarão de uma grande mobilização liderados pela CUT.

As lideranças dos trabalhadores da Segurança, da Educação, da Saúde e da Agricultura participaram de uma plenária da Central Única dos Trabalhadores (CUT) que definiu um calendário de mobilização no período de 14 a 17 de julho, pleiteando o pagamento do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). 

O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais, como a CUT e o Sindpol, decidiram realizar grande ato público, na próxima sexta-feira (17), a partir das 8 horas, com concentração na Praça dos Martírios no sentido de fazer com que o governo de Alagoas se sensibilize e conceda o reajuste proposto pelo movimento.

O governador Renan Filho está pisando em ovos e sabe bem disso. Embora apareça na mídia como o governador que tenta resolver os problemas do Estado de Alagoas, observa-se sua arrogância e prepotência diante dos servidores públicos estaduais.

Não é dessa maneira que governa oferecendo migalhas aos servidores públicos que tem família para sustentar, para poder comprar alimentos - que estão caros - roupas, utensílios domésticos, pagamento de energia elétrica (valor absurdo), e de fornecimento de água, escolas - para aqueles que optaram em face do Estado não oferecer ensino de qualidade - nada contra os servidores da área de educação - pela falta de infraestrutura adequada, gastos com medicamentos etc.

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