Tribunal
de Estocolmo (Suécia) emite mandado de prisão para Julian Assange, fundador do WikiLeaks
Jornalista Roberto Ramalho com AFP
Jornalista Roberto Ramalho com AFP
Mandado foi emitido em caso de agressão sexual. Fundador do WikiLeaks
pediu sua anulação.
O tribunal de apelação de
Estocolmo confirmou nesta quinta-feira (20) o mandado de prisão contra o
fundador do WikiLeaks, Julian Assange, em um caso de uma suposta agressão
sexual.
"O tribunal de apelação
recusou o pedido de Julian Assange de anular o mandado de detenção emitido pelo
tribunal", declarou a corte em seu parecer.
A defesa de Julien Assange havia
pedido a anulação do processo por falta de provas.
A permanência de Assange na
embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou há dois anos depois que a
Suprema Corte britânica ordenou sua extradição para a Suécia, "não deve
contar a seu favor, já que ele mesmo pode escolher colocar um fim a isso",
segundo a decisão.
O Equador concedeu asilo
político a Julien Assange há dois anos para evitar que ele fosse enviado da
Suécia aos Estados Unidos, onde poderia enfrentar um julgamento militar pelo
vazamento de informação confidencial divulgada no portal Wikileaks.
A defesa reivindicou várias
vezes que Assange, de 43 anos, seja interrogado na embaixada do Equador,
possibilidade rejeitada pela promotoria ao alegar que é necessário a presença
do suspeito.
Assange é acusado de quatro
crimes contra duas mulheres quando visitou a Suécia em agosto de 2010. O
fundador do Wikileaks diz que é inocente.
Isso tudo é uma verdadeira
armação contra Julien Assange. Todos sabem que foi por meio de suas revelações
que o mundo tomou conhecimento da espionagem de governos ditos “democráticos”,
como é o caso dos EUA, do Reino Unido, Canadá, entre outros, que espionaram o
governo do Brasil e da Alemanha.
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