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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 9 de novembro de 2014



Jornalismo profissional domina redes sociais, afirma jornal Folha de São Paulo

Jornalista Roberto Ramalho

Em reportagem especial o jornal Folha de São Paulo afirma que o jornalismo profissional predominou entre os links compartilhados por usuários de redes sociais nas eleições de outubro.

É o que mostra levantamento feito pelo jornal paulista a partir de postagens com links no Facebook e no Twitter durante dez dias ao final do pleito brasileiro, quando as redes sociais registraram recordes de interações entre seus participantes.

Na amostra coletada pela Folha de São Paulo, 61% dos compartilhamentos de links por usuários vieram de conteúdo publicado na mídia profissional, ou seja, em jornais, portais, TVs, rádios, sites de notícias locais ou imprensa internacional.

Nos dois dias após a eleição, este índice sobe para mais de 70% dos links compartilhados.
Afirma Luli Radfahrer, pesquisador da USP e colunista da Folha: "A gente pode dizer tranquilamente que, se não tem mídia, não tem mídia social". Os debates nas redes, diz ele, surgem da cobertura profissional, como repercussão ou crítica. Ele observa, porém, que o papel da imprensa não se encerra mais ao publicar. "Não são mais donos do discurso; são quem inicia a conversa."

Em relação aos Blogs sem produção jornalística profissional, eles tiveram 4,2% dos compartilhamentos. Mais do que isso, quase um terço dos links compartilhados foi de textos ou imagens publicados originalmente em tuítes ou páginas do Facebook.

Nas eleições de 2014, houve uma profusão de sites de campanha feitos visando justamente ao compartilhamento nas redes sociais, como, por exemplo, o "Muda Mais", em apoio à petista Dilma Rousseff, e o site oficial do tucano Aécio Neves. Eles tiveram menos de 1% dos links publicados.

Ao longo da campanha eleitoral, as candidaturas acusaram-se mutuamente de usar robôs (programas que publicam mensagens automaticamente, repetidas vezes) e militantes que usavam perfis múltiplos para inflar seu volume de interações nas redes.

E na verdade foi o que ocorreu, e de maneira agressiva de ambas as partes.

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