Quem sou eu

Minha foto
Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Prisões de operação lava jato é uma das maiores já realizadas pela PF contra a corrupção no Brasil

Jornalista Roberto Ramalho

A Deflagração de uma das maiores operações da Polícia Federal em todos os tempos, prendendo peixes-graúdos, como executivos de grandes empresas, com uma completa cobertura da mídia em uma sexta-feira traz uma certeza: a impunidade nesse país está começando a acabar.
O Poder Judiciário está praticamente trabalhando em esquema de plantão nos fins de semana, embora a busca por juízes se torne um pouco dificultoso.
Nesta sexta-feira (14/11) a PF prendeu o ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, e mais 17 pessoas de forma temporária e preventiva.
A decisão que acabou nas prisões e os mandados de busca e apreensão cumpridos foi proferida há quatro dias, no dia 10, pelo juiz federal Sergio Fernando Moro.

Nesse sentido, os executivos das sete maiores empreiteiras do país terão que passar o fim de semana atrás das grades antes de verem seus Habeas Corpus analisados por magistrados.

Os advogados dos envolvidos nesse gigantesco escândalo sabem que as prisões deverão durar cinco dias. Isso porque é muito difícil magistrados concederem Habeas Corpus no plantão.
O magistrado deverá, na verdade, "analisar o caso na segunda-feira e determinar a soltura na terça", segundo um dos advogados que atuam no caso. Isso se vier a acontecer
Um outro advogado do caso, o criminalista Fábio Tofic Simantob, que defende a empresa Engevix, disse que as prisões desta sexta-feira são ilegais.

De acordo com ele, os executivos estão sendo presos por se recusarem a confessar o crime do qual são acusados.

Afirmou o advogado: “A decisão que decreta a prisão chega ao extremo de dizer que a prisão se faz necessária para impedir que os investigados voltem a fraudar a prova, referindo-se à recusa anterior de confessar o crime”.

Como advogado, jornalista e cidadão, essa afirmação do nobre advogado é uma estratégia de defesa, nada mais que isso.

É o velho teatro de quem advoga a favor dos poderosos envolvidos em falcatruas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário