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domingo, 16 de novembro de 2014






Artigo – O poder dos BRICs

Roberto Ramalho é jornalista, escritor, pesquisador e blogueiro

Segundo a enciclopédia Wikipédia, em economia, BRICs é um acrônimo que se refere aos países membros fundadores (o grupo BRIC: Brasil, Rússia, Índia e China) e à África do Sul, que juntos formam um grupo político de cooperação.

Em 14 de abril de 2011, o "S" foi oficialmente adicionado à sigla BRIC para formar o BRICs, após a admissão da África do Sul (em inglês: South África) ao grupo. Os membros fundadores e a África do Sul estão todos em um estágio similar de mercado emergente, devido ao seu desenvolvimento econômico. É geralmente traduzido como "os BRICs" ou "países BRICs" ou, alternativamente, como os "Cinco Grandes".

Na reunião entre os países membros realizada na Austrália, antes da cúpula do G-20, a presidenta Dilma Rousseff conduziu o encontro que ocorreu em Brisbane nesta sexta (14), de acordo com o horário de Brasília.

Ela lembrou as principais iniciativas do bloco definidas durante a VI Cúpula do BRICs, que ocorreu no Brasil em julho, como a criação do Banco de Desenvolvimento e o Acordo Contingente de Reservas. “Agora vamos dar mais um passo na consolidação desses mecanismos”, destacou.

Em nota divulgada à imprensa, os líderes dos países emergentes fizeram uma avaliação e um balanço da economia mundial e disseram que estar por vir uma recuperação forte afastando a crise financeira internacional.

Eles destacaram, ainda, o papel dos países em desenvolvimento, afirmando que: “Economias emergentes de mercado têm contribuído para a atividade econômica global ao manterem taxas de crescimento elevadas, a despeito de circunstâncias adversas e dos impactos das políticas das principais economias avançadas, sobretudo as monetárias”, diz o documento.

Os líderes do BRICs embora reconheçam os esforços do G20, ressaltam que é preciso fazer muito mais “para sustentar a demanda global no curto prazo especialmente por parte das economias avançadas, e para promover um incremento do investimento e do potencial de crescimento de longo prazo”.

A presidenta Dilma Rousseff conduziu a reunião, na condição de presidente pro tempore do grupo, e destacou a importância das medidas adotadas pelo BRICs no último encontro do bloco, realizado no Brasil.

Na reunião, Dilma lembrou das principais iniciativas do bloco, definidas no encontro realizado em Fortaleza no mês de julho, afirmando: “Em meio às dificuldades da conjuntura internacional, foi fundamental que, em nosso último encontro, no Brasil, tivéssemos, aprovado a criação de dois importantes instrumentos – o Banco de Desenvolvimento dos Brics e o Acordo Contingente de Reservas, para potencializar nossa atuação econômica e financeira”, frisou a presidenta.

Em 2001, o economista inglês Jim O’Neill, que trabalhava para uma grande instituição financeira, fez uma surpreendente previsão: os países do G-7, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Japão, não seriam mais as grandes potências econômicas do mundo.

Com o advento do processo de globalização, despontaria uma nova era na qual Brasil, Rússia, Índia e China, nações então emergentes, populosas, urbanizadas, ricas em matérias-primas e ambiciosas, ultrapassariam as principais economias do Ocidente.

O’Neill criou, assim, o acrônimo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) que originou o livro O mapa do crescimento - Oportunidades econômicas nos BRICs e além deles.

Finalizando essa primeira parte do artigo, os BRICs já não podem ser consideradas mais como as potências emergentes. Fazendo uma analisa sobre a ascensão político-diplomática e o desenvolvimento econômico-social da China, da Rússia, da Índia, do Brasil e da África do Sul, como grandes protagonistas da transformação do sistema mundial, o grupo ocupa hoje uma posição de destaque no cenário mundial. 

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