Revista
britânica “The Economist” afirma que “gangues preencheram o vazio deixado pelo
Estado” no Brasil
Jornalista
Roberto Ramalho
Em
reportagem publicada na edição desta semana da revista inglesa “The Economist,
uma matéria chama bastante a atenção. ”Em crise, o sistema penitenciário no
Maranhão é chamado de “infernal, superpopuloso, violento e brutal”, diz a mais
importante revista do mundo em economia.
Na
reportagem, que compara as prisões brasileiras às da Idade Média, a publicação
destaca mais presidiários entrando do que saindo dos presídios a cada ano.
Além
disso, afirma que o país se afasta de uma solução, e os investimentos no setor que
são necessários, não acontecem na velocidade precisa.
Segundo
a revista, no papel, as prisões brasileiras são o paradigma da modernidade, mas
“medievais” na prática, com exemplos de celas feitas para comportar 12 pessoas,
mas que abrigam até 62 detentos.
“As
gangues preencheram o vazio deixado pelo Estado. Em troca de lealdade e uma
taxa de adesão, as gangues oferecem proteção, trazem insumos básicos, levam as
famílias de ônibus para as visitas e até pagam advogados”, destaca a “The
Economist”.
Em
outras palavras a revista quis afirmar que não existem governos, nem o federal
e nem os estaduais, e a bandidagem faz o que quer e bem entende nas prisões.
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