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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Revista britânica “The Economist” afirma que “gangues preencheram o vazio deixado pelo Estado” no Brasil

Jornalista Roberto Ramalho

Em reportagem publicada na edição desta semana da revista inglesa “The Economist, uma matéria chama bastante a atenção. ”Em crise, o sistema penitenciário no Maranhão é chamado de “infernal, superpopuloso, violento e brutal”, diz a mais importante revista do mundo em economia.

Na reportagem, que compara as prisões brasileiras às da Idade Média, a publicação destaca mais presidiários entrando do que saindo dos presídios a cada ano.

Além disso, afirma que o país se afasta de uma solução, e os investimentos no setor que são necessários, não acontecem na velocidade precisa.

Segundo a revista, no papel, as prisões brasileiras são o paradigma da modernidade, mas “medievais” na prática, com exemplos de celas feitas para comportar 12 pessoas, mas que abrigam até 62 detentos.

“As gangues preencheram o vazio deixado pelo Estado. Em troca de lealdade e uma taxa de adesão, as gangues oferecem proteção, trazem insumos básicos, levam as famílias de ônibus para as visitas e até pagam advogados”, destaca a “The Economist”.

Em outras palavras a revista quis afirmar que não existem governos, nem o federal e nem os estaduais, e a bandidagem faz o que quer e bem entende nas prisões.


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