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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Psiquiatra famoso afirma que filho de 13 anos, suspeito da chacina, não se enquadrava no perfil de quem mata a família

Jornalista Roberto Ramalho

O psiquiatra Daniel Barros, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, disse que as investigações não indicam até agora que o menino Marcelo Pesseghini, de 13 anos, tenha o perfil psiquiátrico padrão de alguém capaz de cometer crimes como o assassinato de sua família em São Paulo.

Disse o psiquiatra: “É preciso muita cautela ao atribuir o crime ao menino. Tudo o que aconteceu é muito atípico”, salienta Barros.

De acordo com o psiquiatra, crimes como o assassinato dos pais normalmente são motivados por históricos de violência familiar, abuso físico ou sexual e razões financeiras, e concluiu dizendo: “Essa pessoa, em geral, não se mata depois. Ela já colocou um fim no que a atormentava”.

E, após ter duvidado da linha de investigação da polícia no caso, o comandante do 18º Batalhão da PM, Wagner Dimas, foi ouvido pela Corregedoria e negou que a cabo Andreia Pesseghini tenha feito denúncias contra colegas da corporação antes de ser morta.

Nessa quarta-feira (8), Dimas disse que a cabo havia denunciado policiais por envolvimento com roubo a caixas eletrônicos.

O comandante afirmou também que não estava "confiante" de que Marcelo Pesseghini, de 13 anos, tenha matado toda a família e depois se suicidado.

A declaração de Dimas gerou crise dentro da Secretaria de Estado da Segurança Pública, já que a investigação aponta o adolescente como o único suspeito de ter cometido o crime.

O delegado que cuida do caso informou que vai convocar o coronel para depor, mas descartou outros suspeitos para a chacina da família. Segundo ele, havia sangue na camiseta do menino, "mas não havia nada no chão, nem pegadas". Em nota à imprensa, o Comando da PM afirma que não houve denúncias registradas na Corregedoria da PM por meio da cabo Andréia Pesseghini contra PMs.


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