Ex-funcionária da boate Kiss diz que dono mandava retirar extintores antes dos shows
Jornalista Roberto Cavalcanti
Vanessa Vasconcelos, funcionária da boate Kiss até dezembro de 2012, disse em depoimento à polícia nessa quarta-feira que Elissandro Spohr, conhecido como Kiko, um dos donos da casa noturna, mandava retirar os extintores de incêndio das paredes por questão estética.
A jovem trabalhou por dois anos no estabelecimento e perdeu a irmã, que trabalhava como recepcionista, na tragédia.
"Ele achava feio os extintores. Mandava tirar. Só colocava de volta quando ia ter inspeção ou quando ficava com receio que iriam inspecionar", disse Vanessa Vasconcelos.
O advogado de Kiko negou a informação. Kiko está internado em um hospital. Além de danos no pulmão, o empresário sofre de depressão.
Vanessa trabalhou na Kiss entre dezembro de 2010 e dezembro de 2012 e deixou a casa noturna poucos dias antes da tragédia. Por causa do incêndio, quatro pessoas foram presos na segunda-feira: Kiko, o sócio dele, Mauro Hofffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira.
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