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sexta-feira, 17 de agosto de 2012



Procuradores junto ao TC entram com Mandado de Segurança para que presidente do órgão divulgue relação de servidores com folha de pagamento, e pedem outras providências

Jornalista Roberto Ramalho

Os integrantes do Ministério Público de Contas deram entrada na Justiça nessa sexta-feira pela manhã, com um Mandado de Segurança com o objetivo de fazer os conselheiros do TC cumprirem a íntegra da Lei de Acesso à Informação e divulgar a relação completa dos servidores da casa e seus respectivos vencimentos.

Além de formalizarem os pedidos de informação da Folha de Pagamento do órgão, com base na nova Lei de Acesso à Informação em relação aos servidores do TC, com as informações de como ingressaram no serviço público, a lotação de todos eles, informando ainda quanto ganham e respectivas gratificações, eles desejam saber os gastos com passagens áreas, diárias e outros benefícios distribuídos para os conselheiros e servidores; assim como os valores pagos aos conselheiros como subsídios e vantagens, além de gastos com combustível e outras vantagens “inerentes” ao cargo os contratos firmados pela direção com licitação ou não, seus valores e os respectivos pagamentos.

Também requerem o acesso aos documentos e levantamentos realizados pelo TC, em face do inquérito administrativo instaurado sobre a Operação Rodoleiro, onde houve um desvio de cem milhões de reais.

O Mandado de Segurança impetrado pelos procuradores junto ao Tribunal de Contas foi o primeiro da história com esse objetivo. 

Os procuradores junto ao TC já haviam requerido ao presidente Luiz Eustáquio Toledo para que ele respondesse aos quatro ofícios que lhe foram encaminhados formalmente em 12 de junho sobre os assuntos acima relacionados, mas, o prazo máximo legal para que respondesse não foi cumprido, nem tampouco obedecido, que era de 30 dias, e não houve outro meio a não ser entrar com um pedido na justiça.

A coisa vai pegar fogo mesmo quando for criado o Conselho Nacional dos Tribunais de Contas. Quero ver se depois disso ainda teremos conselheiros autoritários querendo transformar o órgão numa de suas Capitanias Hereditárias.

Os tempos estão mudando e a sociedade civil organizada sabe cobrar pelos seus direitos.

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