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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012



Jornalista Roberto Ramalho

A Advocacia-Geral da União fez um acordo histórico e inédito no Brasil, com o Grupo OK, do senador cassado Luiz Estevão, para o repasse à vista de R$ 80 milhões aos cofres públicos pelo desvio de recursos das obras do prédio do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. 

O ex-senador Luiz Estevão assinou acordo com o governo na maior recuperação de dinheiro público desviado da história, segundo a AGU. 

O pacto consensual prevê também o pagamento de 96 parcelas de cerca de R$ 4 milhões corrigidas pela Selic. 

O total é de R$ 468 milhões, mas, segundo a União, está longe de compensar o prejuízo dos anos 90 que, com correção monetária, seria de quase R$ 1 bilhão. 

É preciso que esse tipo de atitude do ex-senador Luiz Estevão sejá visto de maneira positiva, embora ele esteja com seus bens penhorados para a garantia da dívida.

Ao longo de 20 anos, desde a redemocratização do país, já foram desviados dos cofres públicos mais de setecentos bilhões de reais. Com quem, e onde está esse dinheiro?

O Brasil já está precisando criar leis mais duras para os crimes de lavagem de dinheiro (tem uma legislação nova, mas, ainda insuficiente), peculato, corrupção ativa e passiva, entre outros.

Com a palavra o público leitor e os juristas.

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