Jornalista Roberto Ramalho
A Advocacia-Geral da
União fez um acordo histórico e inédito no Brasil, com o Grupo OK, do senador
cassado Luiz Estevão, para o repasse à vista de R$ 80 milhões aos cofres
públicos pelo desvio de recursos das obras do prédio do Tribunal Regional do
Trabalho de São Paulo.
O ex-senador Luiz
Estevão assinou acordo com o governo na maior recuperação de dinheiro público
desviado da história, segundo a AGU.
O pacto consensual prevê
também o pagamento de 96 parcelas de cerca de R$ 4 milhões corrigidas pela
Selic.
O total é de R$ 468
milhões, mas, segundo a União, está longe de compensar o prejuízo dos anos 90
que, com correção monetária, seria de quase R$ 1 bilhão.
É preciso que esse tipo
de atitude do ex-senador Luiz Estevão sejá visto de maneira positiva, embora
ele esteja com seus bens penhorados para a garantia da dívida.
Ao longo de 20 anos,
desde a redemocratização do país, já foram desviados dos cofres públicos mais
de setecentos bilhões de reais. Com quem, e onde está esse dinheiro?
O Brasil já está
precisando criar leis mais duras para os crimes de lavagem de dinheiro (tem uma
legislação nova, mas, ainda insuficiente), peculato, corrupção ativa e passiva,
entre outros.
Com a palavra o público
leitor e os juristas.
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