Jornalista Roberto Ramalho
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) informou que o juro (Encargo financeiro) médio pago no cartão de crédito no Brasil, de 238,3% ao ano, é disparado o maior da América e quase cinco vezes superior ao do segundo colocado, a Argentina, com uma taxa anual de apenas 50%.
Para o coordenador do Instituto de Pesquisa Econômica, Administrativa e Contábeis, Wanderley Ramalho, o motivo de os juros (Encargos financeiros) não caírem é a falta de concorrência entre as operadoras.
“As taxas são escorchantes (exorbitantes). Trata-se de um mercado extremamente concentrado onde poucas empresas operam”, afirma Ramalho.
Desde dezembro de 2010, a média do juro do cartão de crédito no Brasil permanece em 10,69% ao mês, de acordo com dados de junho da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
COMENTÁRIO DE ROBERTO RAMALHO
Por que o governo federal ainda não atuou no sentido de acabar com essa exploração e farra das operadoras de cartão de crédito e encaminha uma Medida Provisória exigindo que elas pratiquem a lei de mercado e concorram entre si?
O problema é o quase processo de cartel entre elas, já que só existem quatro operadoras de cartão de crédito no Brasil: O Visa e o Credicard, de um mesmo dono; o American Express Card, e o Bompreço.
Correndo por fora e ameaçando está à bandeira do cartão Banese, pertencente ao Banco do Estado de Sergipe.
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