Presidente do Senado, Renan Calheiros, parte para o ataque e presidente do STF, Cármen Lúcia, marca para 3 de novembro julgamento de ação que pode ameaçar seu cargo.
Roberto Ramalho é jornalista.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou nessa quarta-feira um pacote de ações jurídicas em resposta à ação da Polícia Federal que prendeu quatro policiais legislativos.
Ele afirmou, em discurso no plenário do senado, que moveu uma ação no STF para que a Corte fixe os limites de atuação de magistrados.
O senador também recomendou que os diretores da Polícia Legislativa ingressem no STF com pedido de habeas corpus preventivo.
Por outro lado os ministros do STF vão decidir se um réu pode ocupar cargos na linha de sucessão da Presidência da República. Renan Calheiros não é réu no STF, Porém é investigado em ao menos nove processos, oito da Lava-jato e em um caso de pagar despesas de filha com propina.
A ação foi proposta pelo partido político Rede para questionar a manutenção do ex-deputado Eduardo Cunha na linha sucessória, quando ele ocupava a presidência da Câmara.
Cunha teve seu mandato cassado e recentemente foi preso por ordem do Juiz Sérgio Moro.
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