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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Ex-deputado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é preso pela Polícia Federal por ordem do juiz Sérgio Moro e Temer retornar as pressas ao Brasil. 

Roberto Ramalho é jornalista.

Ao tomar conhecimento que o ex-deputado federal Eduardo Cunha tinha sido preso pela Polícia Federal por ordem do Juiz Sérgio Moro, o presidente Michel Temer resolveu retornar ao Brasil de forma antecipada.

Moro afirmou em seu despacho que Cunha continuou obstruindo as investigações depois de sua cassação.

No despacho em que determina a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha, o juiz diz que as provas apontadas indicam prática reiterada, profissional e sofisticada de crimes contra a Administração Pública em diversas áreas e a extorsão de terceiros.

Segundo o magistrado, o ex-parlamentar é ainda tido por alguns como alguém que se vale, com frequência, de métodos de intimidação. Oposição espera que Cunha faça delação premiada.

O deputado do PTdoB, Silvio Costa, um dos defensores do peemedebista durante o processo no Conselho de Ética da Câmara, afirmou que a prisão de Cunha é o começo do fim do governo Temer e que o parlamentar cassado está colhendo o que plantou. Por sua vez o deputado Alessandro Molon disse que a cassação do mandato de Cunha permitiu sua prisão.

Disse ele: "Cunha sabe muito e a nossa expectativa é que ele conte tudo que sabe, para que todos que praticaram ato de corrupção responda pelos atos na Justiça". 

Quarta-feira que é considerado um dos dias que mais se votam matérias de peso, e estava previsto para hoje destaques do projeto da mudança da partilha do pré-sal, acabou sendo cancelada por não haver quórum para manter sessão.

Os procuradores da Lava-jato afirmaram que o ex-deputado Eduardo Cunha ainda tem influência e que ele participou de indicações de cargos políticos no governo de Michel Temer. Segundo o pedido de prisão, o ex-presidente da Câmara  utilizou parlamentares laranjas para tomar medidas que lhe favoreciam. O documento enviado ao juiz Serio Moro indicava que a prisão preventiva era necessária para impedir que Cunha atuasse contra a investigação.

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