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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Exclusivo! Presidente Temer concede entrevista a jornalista Mirian leitão e diz que teto de gastos pode ser revisto em 'quatro ou cinco anos'. Presidente também afirmou que pode até se encontrar com o ex-presidente Lula.
 
Roberto Ramalho é jornalista.
 
Em entrevista a Míriam Leitão, na Globonews, presidente disse que o limite não está engessado e que, caso a situação econômica do país melhore, Congresso pode rever limite de despesas. Presidente negou cortes em setores como saúde e educação.
 
O presidente Michel Temer disse, em entrevista exclusiva a Miriam Leitão, que espera que o projeto de emenda constitucional que cria um teto para as despesas públicas tenha ainda mais votos favoráveis na Câmara dos Deputados no segundo turno.
 
De acordo com ele, pelo menos 370 deputados estarão dispostos a votar a favor da PEC. Temer ressaltou que o sucesso junto aos parlamentares foi conquistado graças ao diálogo, “uma marca do meu governo”, e surpreendeu admitindo até a possibilidade de conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
 
Em relação ao país ficar engessado com uma regra que atrela o aumento das despesas à inflação, o presidente Temer admitiu que a emenda pode ser revista pelo Congresso Nacional bem antes do prazo previsto de 10 anos.
 
Temer disse que se a situação da economia mudar, nada impede que os parlamentares revisem a regra do teto em quatro ou cinco anos.

 
Ao ser questionado sobre qual a autoridade de um governo, cuja cúpula se aposentou com menos de 55 anos, de pedir para os brasileiros só se aposentarem com 65 anos, Michel Temer usou a própria experiência para justificar a necessidade da Reforma
 
Disse ele: "Foi uma aposentadoria precoce, numa época em que não se tinha essa preocupação. Mas faz quase 20 anos e estou aqui comandando o país e conversando com você (Miriam leitão). Uma prova de que o sistema precisa mudar".
 
Temer reafirmou que pretende igualar os sistemas de aposentadoria dos servidores públicos com os trabalhadores do setor privado, e afirmou que pretende incluir o sistema especial de aposentadoria dos parlamentares nessa mesma regra.
 
Ao comentar o corte de gastos em educação e saúde, com a PEC 241, Temer ressaltou que o projeto cria um teto geral para o orçamento, e não por áreas.
 
Perguntado como deverá sustentar a reforma do ensino médio, em face da exigência de mais recursos do que atualmente a educação recebe, disse que cabe ao governo remanejar verbas de uma área para outra para contemplar o que for prioritário.
 
O presidente Michel Temer defendeu a política de ajuste fiscal e afirmou que sua prioridade é a retomada do crescimento econômico. Ele dirá isso em seu primeiro discurso na reunião do Brics, na Índia, neste fim de semana.
 
Temer também ressaltou a necessidade do grupo avançar na cooperação em saúde e no acesso a medicamentos.
 
O presidente embarca para a Ásia nesta sexta-feira. Depois da Índia ele vai seguir para o Japão onde será recebido pelo primeiro-ministro Shinzo Abe.

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