Atirador entra em boate gay, mata 50 pessoas e é morto pela Polícia. Há dezenas de feridos.
Roberto Ramalho é jornalista. Com Agências Internacionais
Atirador abriu fogo na casa noturna Pulse, em Orlando. Após o atentado, assassino tentou escapar, voltou a boate, fez reféns, mas acabou morto pela polícia.
Autoridades de Orlando afirmaram na manhã deste domingo (12) que 50 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque a uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, na Flórida.
O prefeito da cidade, Buddy Dayer, lamentou dar a notícia de que o número de mortos é maior que o estimado anteriormente.
O agressor também morreu durante a troca de tiros com a polícia.
De acordo com a Agência de Notícias Britânica Reuters, como o invasor poderia assassinar mais pessoas dentro da boate, já que os faziam como reféns, foi dada a ordem para a invasão.
Precisamente às... 5h nesta manhã, foi tomada a decisão de resgatar as vítimas mantidas reféns dentro do local. Nossos policiais trocaram tiros com o suspeito. O suspeito está morto", disse o chefe de polícia de Orlando, John Mina, em uma entrevista coletiva à imprensa.
Ao menos um policial ficou ferido no tiroteio, mas a ação da polícia salvou ao menos 30 vidas, disse Mina.
O suspeito portava um rifle e uma arma de pequeno porte, além de um "dispositivo" não identificado implantado nele, disse Mina.
O caso é investigado pelo FBI como um possível ataque terrorista doméstico, considerando que o suspeito poderia ter "inclinação" pelo terrorismo islâmico, segundo os agentes federais.
Redes norte-americanas de TV, como CBS e CNN, afirmam que o suspeito se chama Omar Mateen, mas a polícia ainda não confirmou a informação.
O Itamaraty afirmou que, por enquanto, não há registro de brasileiros entre as vítimas.
TIROTEIO EM ORLANDO. Veja abaixo a repercussão do ataque, que é investigado como um possível atentado terrorista:
Hillary Clinton, no Twitter: "Acordei com notícias devastadoras da Flórida. Enquanto aguardamos mais informações, meus pensamentos estão com aqueles que foram afetados por este ato terrível."
Donald Trump, no Twitter: "Tiroteio muito feio em Orlando. Polícia investiga possível terrorismo. Muitas pessoas mortas e feridas."
Secretaria da Casa Branca, em comunicado oficial: "O presidente foi informado pela manhã por Lisa Monaco, assistente do presidente para segurança nacional e contraterrorismo, sobre o trágico tiroteio em Orlando, na Flórida. Nossos pensamentos e orações estão com as famílias e com os entes queridos das vítimas. O presidente pediu atualizações constantes enquanto o FBI, ao lado de outras agências federais, trabalham com a polícia de Orlando para conseguir mais informações, e indicou que o governo federal contribua com toda a ajuda necessária para continuar com a investigação e dar suporte à comunidade."
Buddy Dayer, prefeito de Orlando, no Twitter: "Nossa comunidade experienciou um crime terrível hoje. Nossos corações e orações estão com as vítimas e suas famílias. O crime desta noite terá uma efeito duradouro, mas somos uma comunidade forte."
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