Presidente Dilma afirma que espionagem na Petrobrás é grave
Jornalista Roberto Ramalho
A
presidente Dilma Rousseff disse que, “se confirmada” a espionagem na rede de
computadores da Petrobras pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA, os
motivos teriam sido “interesses econômicos e estratégicos”.
Dilma
afirmou que o monitoramento da Petrobras “é tão grave quanto” a violação de
suas correspondências.
A
presidente prometeu que adotará medidas para proteger o país da suposta
espionagem dos EUA.
Há 4
dias, a presidente Dilma Rousseff ouviu de Barack Obama que a tentativa de
monitorar as comunicações brasileiras “só traz custo”.
Desde
que foram divulgados documentos apontando que a NSA havia espionado e-mails da
presidente e de assessores, o governo brasileiro suspeitava que os alvos fossem
as reservas do pré-sal. E na verdade são as reservas do pré-sal.
O
ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e a conselheira de
Segurança Nacional da Casa Branca, Susan Rice, terão reunião esta semana para
tratar do tema.
Opinião do jornalista Roberto Ramalho
Um país que se diz democrático e amigo,
não espiona outro. Se eu fosse o presidente da República, romperia relações
diplomáticas com Os EUA.
Essa atitude dos EUA foi de uma
gravidade indesculpável.
Logo você, Obama!
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