Violência se espalha em todo o
Oriente Médio após divulgação de filme que blasfema profeta Maomé e EUA reagem
enviando navios para a região
Jornalista Roberto Ramalho
Depois do atentado com uso de armas pesadas, como
foguetes, por exemplo, que deixou quatro mortos na Embaixada dos EUA na Líbia,
entre eles o embaixador daquele país, centenas de manifestantes invadiram nessa
quinta-feira a embaixada dos EUA em Sana, no Iêmen, durante protesto contra um
filme sobre o profeta Maomé considerado blasfemo pelos muçulmanos.
Testemunhas contaram que manifestantes quebraram
janelas dos escritórios de segurança no lado de fora da embaixada antes de
atravessar o portão principal do prédio.
Guardas abriram fogo para afastar os invasores. O
mesmo filme já causou ataques violentos contra instalações americanas na Líbia
e no Egito.
Na noite de terça-feira (aniversário de 11 anos do
atentado de 11 de Setembro as torres gêmeas) homens armados atacaram com uso de
metralhadoras, fuzis e foguetes, e incendiaram o consulado americano em
Bengazhi, na Líbia.
A ação matou Christopher Stevens, o primeiro
embaixador americano assassinado desde 1979 - além de três funcionários - e fez
os EUA reforçarem a segurança de suas representações diplomáticas mundo afora.
Por causa de ataques, fontes do Pentágono disseram
que os EUA enviaram dois navios de guerra para a Líbia, levando um grande contingente e cerca de 50
fuzileiros navais especializados em terrorismo.
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