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segunda-feira, 9 de outubro de 2017


Justiça Federal decreta prisão preventiva de Carlos Nuzman, ex-presidente do COB. Roberto Ramalho jornalista.

O juiz Marcelo Bretas, que responde pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio.de Janeiro, decretou a prisão preventiva de Carlos Arthur Nuzman, conforme o pedido feito nessa segunda-feira pelo MPF do Rio de Janeiro.
Nuzman já tinha sido preso na quinta-feira no âmbito na Operação Unfair Play, que investiga a compra de votos da Olímpiada 2016, porém sua prisão tinha sido temporária e expiraria hoje.
Porém, os procuradores resolveram impetrar novo pedido, dessa vez para que a prisão fosse estendida sem prazo determinado. Os procuradores acham que, em liberdade, Nuzman poderia atuar "no sentido de interferir na produção de provas".
Em seu despacho, o magistrado, relata que "na fase atual da investigação, o MPF apresenta robustos elementos de prova em relação a Carlos Nuzman, que vão além da mera colaboração e já indicam a prática do delito de pertinência à organização criminosa".
No mesmo sentido, Bretas decidiu ainda manter preso Leonardo Gryner, ex-diretor do COB e do Comitê Rio 2016, por mais cinco dias, estendendo sua prisão temporária. Segundo Bretas, Gryner "ainda tem grande quantidade de informações contidas em documentos e aparelho celular pendentes de análise". E alertou para a "possibilidade de o investigado exercer o seu poder de influência em detrimento do andamento das investigações".
A prisão de Carlos Nuzman tinha sido um balde de água fria sobre os atletas.
Isso é uma vergonha para o Brasil. O País passa pela sua pior crise ética, moral, social e econômica, motivado, é claro e evidente, pela prática de crimes absurdos de apropriação do dinheiro público por políticos e altas autoridades, enquanto mais de 60 milhões de pessoas estão endividadas e outras 14 milhões estão desempregadas.
Devemos ainda acreditar no Estado Democrático de Direito. Mas tudo também depende do povo, assim como das elites econômicas, dos intelectuais, das instituições, e, dos militares como o guardião da ordem pública e institucional. Nada de ruptura.

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