CSA empata
com Fortaleza e conquista título inédito. Após cinco decisões anteriores, time
ganha o mais importante campeonato de sua história. Roberto Ramalho jornalista.
Após ser três vezes vice-campeão da antiga Taça de
Prata, na década de 80, atual Série B, e de ter sido, também, vice-campeão da
Copa Conmebol na década de 90, e vice-campeão da Série D ano passado, o CSA
finalmente conquistou um campeonato: o da Série C.
O Azulão conquistou o titulo após segurar o
Tricolor cearense num Rei Pelé lotado, levando para o Mutange a taça da Série C
do Brasileiro.
No primeiro tempo, ambos os times tiveram duas
oportunidades de gol, mas não fizeram. Na segunda etapa, cada time teve uma
chance, sendo a maior delas a do CSA, com a bola batendo na trave.
Nas duas partidas finais, venceu fora por 2 a 1 e
empatou em casa em 0 a 0 com o Fortaleza.
A partir de agora o CSA já pode bordar uma estrela
especial na camisa. A maior de toda a sua história.
Como afirmei anteriormente, chegou em quatro decisões
de Brasileiro, e finalmente a torcida pode comemorar um título. Na quinta
oportunidade, venceu o primeiro jogo contra o Fortaleza, no Castelão, por 2 a
1, e empatou neste sábado num Rei Pelé lotado, por 0 a 0.
Este é, sem dúvida, o título mais importante do Azulão
e do futebol alagoano. Nenhuma outra equipe de Alagoas venceu. Nem tampouco seu
maior adversário: o CRB, que luta desesperadamente para continuar na Série B.
O acesso para a Série B com a taça da Terceirona fecha
um ano marcante para o clube azulino, dono de uma história de 104 anos e de uma
das mais apaixonadas torcidas do Nordeste.
Para chegar a conquista da taça, o CSA terminou a
primeira fase na segunda posição do Grupo A, com 32 pontos. Nas quartas de
final, conseguiu o acesso derrotando o Tombense. Na semifinal, superou o São
Bento. Na primeira final na Arena Castelão, derrotou o Fortaleza por 2 a 1 e
empatou nesse sábado o segundo jogo em 0 a 0.
Parabéns ao CSA, a Alagoas, aos torcedores, além de
dedicar esse título ao meu pai, que jogou no time na década de 40, já falecido.
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