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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017



Comandante-Militar do Bairro do Meier é assassinado e revolta subordinados. Polícia Militar faz operação em comunidades circunvizinhas. Roberto Ramalho jornalista e advogado.

O coronel Luiz Gustavo de Lima Teixeira foi assassinado após ser atingido por vários tiros na esquina das ruas Lins de Vasconcelos com Hermengarda. Um cabo da PM que dirigia o automóvel também foi atingido. Policiais de diversos batalhões estão mobilizados para encontrar os assassinos. A polícia diz que ainda é cedo para fazer qualquer afirmação. Existe a hipótese de que os dois tenham sido atingidos após uma tentativa de assalto. 

O objetivo é encontrar os homens que mataram o comandante do batalhão do Méier, no início da tarde dessa quinta-feira. 

Em face desse acontecimento violento, o Comandante-geral da PM quer que as Forças Armadas voltem a atuar no Rio. O coronel Wolney Dias, afirmou que pediu que a Secretaria de Segurança marque uma reunião com o Comando Militar do Leste para pedir que as Forças Armadas voltem a atuar no Rio de Janeiro. De acordo com ele, 300 policiais estão participando de operações nas comunidades do Grande Méier. A principal linha de investigação é que o coronel e o cabo reagiram a uma tentativa de assalto. 

As UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) locais, com bases no Lins e nas comunidades Camarista-Méier e São João, também participam da ação. Além disso, homens do BPGE (Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos) e do BPVE (Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos) e do BPVE (Batalhão de Policiamento em Vias Expressas) atuam em pontos de intervenção nos acessos da linha Amarela.

O secretário de Estado de Segurança Pública do RJ, Roberto Sá, declarou que o assassinato é um "atentado à democracia". 

Afirmou ele: "O policial representa o Estado e está ali por vocação em defesa da sociedade. Não vamos descansar até colocar as mãos nesses criminosos."

O oficial é o 111º policial morto no Estado somente neste ano. "Não podemos aceitar a morte de policiais como algo normal", afirmou o comandante-geral da corporação, coronel Wolney Dias.

No entanto, mais um PM foi morto mais tarde após reagir a assalto em shopping no Rio e outro foi levado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Só nesta semana, foram quatro PMs mortos. O Batalhão de Irajá informou que dois policiais de folga reagiram a uma tentativa de roubo em uma joalheria no interior do Shopping Jardim Guadalupe, na Zona Norte do Rio. 

Nenhum criminoso foi identificado até o fechamento da matéria. A violência no estado do Rio de Janeiro já está passando dos limites.

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