EUA e China ratificam Acordo do Clima assinado em Paris. Mas o texto só valerá se ao menos 55 países produzam mais de 55% das emissões de carbono.
Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.
Estados Unidos e China ratificaram formalmente o acordo do clima assinado em Paris, num feito histórico para reduzir as emissões de CO2 e frear as mudanças climáticas.
Os dois países respondem juntos por cerca de 40% das emissões de gases do efeito estufa em todo o mundo. A entrada das duas nações no acordo foi formalizada em uma cerimônia paralela à reunião do G20 que acontecerá na China na segunda-feira.
Anúncio de Barack Obama aconteceu em cerimônia ao lado do presidente chinês Xi Jinping. O acordo também foi ratificado pelo Parlamento chinês. Os dois países são os maiores poluidores do planeta.
Em dezembro de 2015, durante a COP-21 (conferência do clima da ONU), países concordaram em reduzir suas emissões o suficiente para manter o aumento médio da temperatura global "bem abaixo de 2ºC".
O ponto central do chamado Acordo de Paris, que valerá a partir de 2020, é a obrigação de participação de todas as nações, e não apenas países ricos, no combate às mudanças climáticas.
Ao todo 195 países membros da Convenção do Clima da ONU e a União Europeia assinaram o documento.
Mas ele só será aplicado legalmente depois de ser ratificado por pelo menos 55 países, que, juntos, produzam 55% das emissões de carbono.
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