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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

MAIOR JORNAL DOS EUA, 'NYT', PEDE FIM DE EMBARGO DOS EUA A CUBA

JORNALISTA Roberto Ramalho com O ESTADO DE São PAULO e agências Internacionais

O maior e mais severo embargo praticado por um país, contra outro, tudo indica que está com os dias, meses e anos contados.

O jornal norte-americano The New York Times publicou um editorial no sábado em inglês e espanhol pedindo ao presidente Barack Obama que reflita sobre Cuba para "retomar relações diplomáticas" e acabar com o embargo à ilha.

A posição do jornal sobre o assunto não é inédita.

Segundo o conceituado e tradicional jornal americano, a mudança "poderia representar uma grande vitória" para o governo Obama, cuja popularidade está em baixa.

Diz o editorial em um de seus trechos: "Pela primeira vez em mais de meio século, mudanças na opinião pública americana e uma série de reformas em Cuba fizeram com que seja politicamente viável retomar relações diplomáticas e acabar com um embargo insensato".

EUA e Cuba romperam as relações diplomáticas em 1961 e Washington começou a aplicar o embargo econômico em 1962.

O jornal enfatiza que, embora o governo cubano "continue perseguindo dissidentes", recentemente "libertou a maioria dos presos políticos" e flexibilizou restrições de viagens.

O editorial cita reformas econômicas iniciadas pelo presidente Raúl Castro como preparação para "uma era pós-embargo" e afirma que "líderes americanos concluíram que o embargo foi um fracasso" e a geração de cubanos no exílio que o defende "está desaparecendo".

O NYT lembra que com as atuais crises mundiais, a Casa Branca pode considerar que mudar a política sobre Cuba não seja prioridade, mas acrescenta que "ajudaria a melhorar as relações com vários países da América Latina".

Para a Cúpula das Américas no Panamá em 2015, Cuba deve ser convidada.

A Casa Branca não confirmou se Obama participará. "Seria importante. Ele deveria considerar uma oportunidade para fazer algo histórico", conclui o editorial do The New York Times

Cuba está, aos poucos, iniciando reformas econômicas, e abrindo o mercado para a entrada de empresas estrangeiras no país. Chegou a hora de Cuba realmente mudar, e para melhor, aliando as conquistas sociais nas áreas da educação e da saúde, com profundas reformas em sua economia, se capitalizando e oferecendo novas oportunidades ao povo da ilha caribenha.


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