Assassinos e criminosos nazistas receberam e continuam recebendo pensão do governo dos EUA
Jornalista
Roberto Ramalho com a Agência de Notícias Associated Press (AP)
Segundo investigação da agência
Associated Press (AP), o
governo dos Estados Unidos pagou milhões de dólares em pensões a dezenas de
suspeitos de serem criminosos de guerra nazistas, após forçá-los a deixar o
país,
Segundo a AP os pagamentos foram realizados graças
a uma brecha legal. Alguns dos suspeitos recebem pensão até hoje. Entre eles
estão pessoas suspeitas de terem atuado como guardas em campos de concentração
nazistas.
O Departamento de Justiça dos EUA afirma que os
benefícios são pagos a indivíduos que renunciam à cidadania
americana e deixam o país voluntariamente. Mas o fato de dinheiro público
ter sido usado para isso tem causado protestos.
De acordo ainda com a Agência de Notícias AP, a
congressista democrata Carolyn Maloney, que
integra um comitê de reforma governamental, exigiu que o caso seja investigado,
por se tratar de um "mau uso grosseiro de dinheiro dos
contribuintes", e que essa brecha legal seja corrigida por novas leis.
Segundo informa a AP acredita-se que quatro suspeitos
de crimes praticados durante a 2ª Guerra Mundial ainda estejam recebendo
o benefício previdenciário. Um deles é um ex-guarda da SS - Uma das
organizações nazistas mais cruéis e que atuava como serviço de inteligência e
protegia os campos de concentração, Martin Hartmann, que já admitiu seu passado
nazista; o outro é Jakob Denzinger, ex-segurança do campo de Auschwitz, onde
foram assassinados milhões de judeus.
Há relatos de que Hartmann tenha se mudado para
Berlim em 2007, depois de ter morado no Estado americano do Arizona, e de que
Denzinger tenha trocado Ohio pela Alemanha em 1989. Hoje ele vive na Croácia,
um país em que há muitos simpatizantes do Nazi-fascismo.
O pagamento de pensões supostamente permite que o
Escritório de Investigações Especiais do Departamento de Justiça
evite longos processos de deportação e expulse mais suspeitos nazistas dos EUA.
Segundo a investigação da Associated Press (AP), ao menos 38 de 66 suspeitos
nazistas que deixaram os EUA continuaram recebendo o pagamento de pensões.
Em comunicado, o porta-voz do Departamento de
Justiça, Peter Carr, afirmou que em 1979 o Congresso dos EUA ordenou a
expulsão de criminosos nazistas "o mais rápido possível" para países
onde eles pudessem ser processados criminalmente.
"Sob as leis existentes nos EUA, todos os
benefícios de aposentadoria são extintos se alguém é
expulso do país por ordem judicial", declarou. "No entanto, se
um indivíduo renuncia à cidadania americana e deixa o país voluntariamente,
eles podem continuar a receber os benefícios de seguridade social."
E ainda existem brasileiros que idolatram Os
Estados Unidos e o Nazi-fascismo.
As ditaduras que foram implantadas em praticamente
toda a América Latina teve a ajuda dos EUA.
O referido país alega que se não tivesse feito isso
a maioria dos países da região seriam satélites da então ex-União Soviética, da
China, de Cuba e da Albânia.
Na década de 60 não existia esse “perigo” vermelho
como alardeava Os EUA.
A prova disso tudo é que hoje Os EUA reconhecem que
exageraram na dose e pedem desculpas e lamentam pelo acontecido.
Milhares de pessoas morreram em toda a América
Latina por causa disso.
O golpe de 1964 pode ser até compreensivo, mas a
sua ação foi muito exagerada.
Mas, entre aqueles que participaram do Golpe, está
um grande militar e general que foi o principal responsável pela abertura
política e pelo retorno à democracia no Brasil. Esse homem foi Ernesto Geisel,
que embora tivesse descendência alemã, fez de tudo para que o país trilhasse
para o que hoje somos: um Estado Democrático de Direito, onde prevalece à força
do direito sobre o direito da força!
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