Médicos brasileiros fazem alerta as mulheres sobre corrida para exame
genético contra o câncer
Jornalista Roberto Ramalho
Médicos
brasileiros acreditam que a decisão da atriz Angelina Jolie de fazer o exame
genético e retirar os seios (mastectomia) é importante para informar a
população sobre a existência do teste, mas também alertaram para o fato de que
a análise do histórico familiar é sempre o primeiro passo.
"A estratégia que ela tomou (de fazer o exame
e a cirurgia) já existe há alguns anos e é válido que seja divulgada. Mas o
mais importante é que ela não seja uma estratégia que cause pânico, levando
muita gente a fazer o teste sem indicação médica apropriada", esclarece o
oncologista e pesquisador do INCA (Instituto Nacional do Câncer), José Bines.
O geneticista Sérgio Pena, do laboratório Gene,
acredita que ninguém deve fazer o teste automaticamente sem antes consultar um
geneticista.
Segundo especialistas no ramo, nos casos em que uma
falha é detectada no gene BRCA1, por exemplo, o risco de seu portador
desenvolver câncer varia de 50% a 95% dependendo de uma série de outros fatores
- como seu histórico familiar.
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