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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Violência no Brasil mata mais do que guerras do Afeganistão, Iraque, Paquistão e Colômbia juntos; Alagoas é o campeão em homicídios no Brasil

Jornalista Roberto Ramalho

O número de assassinatos no Brasil entre 2004 e 2007 é maior que as baixas dos 12 maiores conflitos armados no mesmo período verificado em diversos países.
Nesses 4 anos, 192.804 pessoas foram assassinadas a tiros no Brasil. As guerras provocaram a morte de 169.574 pessoas.
Entraram nessa conta os conflitos no Afeganistão, Iraque, Paquistão, Palestina e Colômbia, entre outros.
O Mapa da Violência foi elaborado a partir de dados do Ministério da Saúde, no Brasil, e da Organização Mundial da Saúde.
O estudo revela, ainda, que 36.792 pessoas foram assassinadas a tiros em 2010 no Brasil.
O número mantém o país com uma taxa de 20,4 homicídios por 100 mil habitantes, a 8ª pior marca entre 100 nações.
Entre os estados que apresentaram as mais altas taxas de homicídios estão: Alagoas, com 55,3, recordista em homicídios; Espírito Santo, com 39,4; e Pará, com 34,6.
Pelo estudo, 70% dos homicídios no Brasil são cometidos com armas de fogo. Entre os anos de 1980 e 2010, as mortes causadas por armas de fogo aumentaram 346%. Nesse período, as vítimas passam de 8.710, no ano de 1980, para 38.892, em 2010.
Alagoas é o Estado da Federação com a maior taxa de homicídios por arma de fogo do Brasil.

Segundo o Mapa da Violência 2013, o estado tem 55,3 mortes deste tipo por 100 mil habitantes. Na capital, a realidade é ainda mais violenta: são 94,5 homicídios pela mesma quantidade de habitantes.

O estudo, divulgado na última quarta-feira (6), afirma que os números podem ser ainda maiores, já que há um sub-registro dos assassinatos.

O que Alagoas precisa e a OAB deveria fazer era pedir ao Conselho Federal a intervenção federal no estado. Mas, o atual presidente regional está preocupado com coisas e fatos de menor importância.

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