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terça-feira, 19 de março de 2013


Papa Francisco recebe o pálio branco e o Anel do pescador de São Pedro, e falando aos dirigentes de 132 países pede pelo meio ambiente e que se evitem que os sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste mundo

Jornalista Roberto Ramalho

Delegações de mais de 130 países acompanharam a missa solene que marcou nessa terça-feira o início do pontificado de Francisco.

Por se tratar do primeiro Papa latino-americano da história, muitos líderes da região estiveram no Vaticano, incluindo a presidente Dilma Rousseff, que amanhã terá uma audiência reservada com o Sumo Pontífice.

Antes da cerimônia, o Papa passou a bordo do papamóvel pela Praça São Pedro para saudar dezenas de milhares de fiéis.

A cerimônia teve início com Francisco e os patriarcas católicos do oriente rezando perante a tumba do apóstolo Pedro, situada debaixo do altar-mor da Basílica de São Pedro.

Em seguida, eles saíram em procissão pela praça. Francisco recebeu então o Anel do Pescador, símbolo do papado que levará no dedo anular da mão direita.

Também foi depositado sobre os ombros do novo pontífice o pálio branco com 5 cruzes vermelhas feito de lã de carneiro.

Finalizado o ritual, Francisco foi oficialmente entronizado como o Papa de número 266 da Igreja Católica e deu início à celebração litúrgica.

Segundo as Agências de Notícias Internacionais, o novo pontífice, que se definiu como um "humilde" servo iniciou seu pontificado com um forte pedido de defesa da "criação, a beleza", o "respeito às criaturas de Deus e ao entorno em que vivemos", inspirado em São Francisco de Assis, o santo dos pobres e defensor da natureza e da paz.

O primeiro Papa jesuíta, que optou pelo nome de Francisco em homenagem ao santo italiano do século 13, fez o pedido pela paz na presença de 132 chefes de Estado e de governo de todo o mundo presentes, incluindo 31 chefes de Estado, boa parte deles da América Latina.

Falando aos dirigentes presentes disse o Pontífice: "Gostaria de pedir, por favor, a todos os que ocupam postos de responsabilidade no âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos 'custódios' da criação, do desígnio de Deus, inscrito na natureza, guardiães do outro, do meio ambiente; não deixemos que os sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo".

O Papa argentino, recordando seu "venerado predecessor", o Papa emérito Bento XVI, mencionou também João Paulo II e pediu aos membros da Igreja que se inspirem em São José, "um homem forte, corajoso e trabalhador", mas de "grande ternura".

Afirmou o santo padre: "Nunca esqueçamos que o verdadeiro poder é o serviço e que também o Papa, para exercer o poder, deve entrar cada vez mais neste serviço que tem seu cume luminoso na cruz, deve colocar seus olhos no serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para proteger todo o povo de Deus e acolher com afeto e ternura toda a humanidade, especialmente os mais pobres, frágeis, os pequenos", completou.


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