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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Artigo - Polícia militar, a greve, As Forças Armadas e os direitos sociais. 

Roberto Ramalho é jornalista e advogado.

A polícia militar embora tenha feito greve por oito dias no Espírito Santo, o que é proibido pela Constituição e pelo estatuto dos militares, e As Forças Armadas e a Força Nacional de Segurança tenha patrulhado as ruas e logradouros públicos das principais cidades desse estado, ela tem o direito de ser bem remunerada.

Sabemos que é função das polícias militares o policiamento ostensivo como determina a Constituição Pátria.

Em entrevista coletiva neste sábado (11), com ampla cobertura da mídia, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que o policiamento em Vitória hoje é maior do que nos dias normais: “as lojas estão abrindo e o sistema de transporte está voltando a funcionar. Se não alcançamos a plena normalidade, estamos a caminho disso. As reivindicações são justas, mas o limite desta reivindicação é a vida e a proteção da sociedade. Não se pode aceitar nenhuma reivindicação que coloque em risco a vida da sociedade. Fazemos um apelo aos policiais que honrem as suas fardas, que honrem os seus juramentos, e que venham para a rua defender o povo”.

Jungmann ainda completou, afirmando: "a nossa determinação, que é a determinação do presidente da República, é de envolver os recursos necessários, por tempo necessário, até que essa normalidade seja assegurada. Podem ter certeza, nós não vamos vacilar. Para nós, Forças Armadas, missão dada é missão cumprida".

De acordo com o ministro, o estado conta hoje com 3.130 homens, sendo 300 da Força Nacional de Segurança, mais de 180 veículos e três helicópteros.

É preciso que saibam que os policiais também tem família para sustentar e precisam se alimentar, adquirir mercadorias e serviços, pagar escola de seus filhos em caso de ensino particular, pagar plano de saúde, muitos pagam aluguel, pagam serviços de energia elétrica e abastecimento de água, pagam transporte público, e abastecem seus automóveis, aqueles que podem ter um veículo, entre outros gastos.

Enquanto isso os poderes Legislativo e Judiciário nadam em dinheiro, e nunca faltam recursos financeiros. Nada contra. Mas os servidores do poder Executivos em praticamente todos os estados da Federação estão recebendo uma miséria, e isso não pode continuar. Não são os servidores públicos e nem os policiais militares os culpados por essa crise econômico-financeira, ética e moral. A culpa é dos políticos que não praticam e exercem suas atribuições em favor do bem comum. 

Acorda Poder Legislativo, governo federal e governo do Espírito Santo! As eleições de 2018 estão chegando.

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