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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

MISSÃO IMPOSSÍVEL 5 ESTREIA NOS CINEMAS DO BRASIL COM PÚBLICO RECORDE

Jornalista Roberto Ramalho

As salas de cinema para a estreia do filme intitulado Missão: Impossível - Nação secreta", ficaram lotadas com filas intermináveis.

Um dos seus maiores fãs, o tecnólogo da informação, Ruslan Queiroz, não poderia perder essa oportunidade aguardada por ele por mais de quatro anos, assim como milhares de outras pessoas espalhadas por esse País.

O filme começa com Cruise, Simon Pegg, Ving Rhames e Jeremy Renner em ação, trabalhando em equipe (Paula Patton segue Thandie Newton and Maggie Q para se tornar outra personagem feminina da série totalmente esquecível). 

O que acontece posteriormente é um uma boa preparação para o que o resto da produção vai apresentar

Numa das cenas mais hilariantes do filme, prestes a encarar um perigo mortal, Ethan Hunt, agente da organização IMF, dá um leve sorriso de deboche. 

Diante de um adversário duas vezes maior que ele (algo que não é raro para o seu tamanho, Tom Cruise faz uma careta e apanha mais do que bate. 

Diferentemente da atual sisuda franquia de James Bond, "Missão: Impossível" segue atrás do humor e de cenas de ação cada vez mais grandiosas. E é exatamente o que tem dado certo.

O quinto filme da série estreiou nesta quinta-feira no Brasil, e mundialmente em 32 países na semana passada, arrecadando 121 milhões de dólares apenas no primeiro fim de semana. Um recorde de abertura da franquia que, veja só, era dada como morta.

"Missão: Impossível - Nação Secreta", não passou 20 anos longe das telonas. Depois de dois episódios bem-aceitos, o terceiro capítulo da franquia deixou a desejar e quase enterrou Hunt e companhia. 

Porém, Tom Cruise soube recuperar o personagem com o quarto filme, "Protocolo Fantasma", e entrega agora o melhor longa da série.

O filme é uma sequencia de ação o tempo todo, sem muito espaço para drama ou conversa fiada, não existindo, sequer, espaço para uma tensão sexual entre Hunt e a outra protagonista interpretada por Rebecca Ferguson, uma marca de filmes de espiões e agentes secretos.

Todavia, por mais que a jornada de Hunt soe como infundada, simplesmente transformada numa série de cenas estonteantes e até mesmo mirabolantes, o roteiro de Christopher McQuarrie, que também dirige o longa, reúne as peças principais e coloca a agência para qual Hunt trabalha em extinção numa batalha contra o Sindicato, uma sociedade secreta por trás dos maiores atos terroristas. 

Hunt encontra sua contraparte: uma versão dele inclinada para a destruição e capaz de antecipar seus passos. É estabelecido rapidamente os lados dessa luta maniqueísta e que não existem reviravoltas. 

Peças não mudarão de lado no tabuleiro e Cruise tem o seu caminho pavimentado para brilhar como só ele sabe - e tem se mostrado um dos poucos de Hollywood ainda capazes de garantir bilheteria apenas com o seu nome.

Curioso é que a franquia chamou Jeremy Renner para integrar o elenco fixo no quarto filme, "Protocolo Fantasma", caso Tom Cruise não desse mais conta do recado. Tudo não passou de um mero equívoco, para não dizer, um desperdício, não fosse pela injeção de humor dada pelo personagem. 

Tom Cruise vai fundo para causar impacto nos espectadores. Em cenas sem dublês, pendura-se de verdade em um avião decolando e fica minutos intermináveis debaixo d'água. Mas como sempre, ele dispensou os dublês para as cenas. E sorri matreiro enquanto faz suas estripulias. Impossível não rir junto.

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