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sábado, 19 de julho de 2014



Novo técnico da seleção deverá se preparar para uma maratona de jogos até as eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia

Jornalista Roberto Ramalho

Quarto lugar no Mundial de futebol realizado em nosso país, o Brasil já tem quatro amistosos programados ainda em 2014. 

Em setembro, a Seleção brasileira enfrenta Colômbia e Equador, nos Estados Unidos. 

No mês de outubro, jogará com a Argentina em uma nova edição do Superclássico das Américas, em Pequim. 

No mês de novembro duelará com a Turquia, em Istambul.

Como foi sede do Mundial de 2014, o Brasil não precisou passar pelas Eliminatórias sul-americanas. 

Porém, para participar da edição da Copa da Rússia, será necessário disputar o torneio seletivo que em sua última edição contou com um total de 16 rodadas e nove equipes.

Estão disponíveis quatro vagas para a América do Sul, o quinto lugar segue para a repescagem.

O selecionado pentacampeão do mundo não deve ter vida fácil nas Eliminatórias sul-americanas. Além de enfrentar dos tradicionais rivais sul-americanos Uruguai e Argentina, o Brasil terá a concorrência dos ascendentes Colômbia e Chile, que deram bastante trabalho ao time canarinho durante os jogos de oitavas-de-final e quartas-de-final da Copa do Mundo, quando derrotou o Chile nas penalidades máximas e a Colômbia por magros 2 x 1 em partida normal.

O sorteio das Eliminatórias será realizado em julho de 2015. Antes, porém, de 11 de junho a 4 de julho, a Seleção Brasileira participa da Copa América do Chile. 

Na última edição do torneio, o time nacional, então comandado por Mano Menezes, perdeu do Paraguai nas quartas de final.

E para complicar ainda mais o ciclo de jogos até o Mundial de 2018, será realizada em 2016 uma edição especial da Copa América para comemorar o centenário do torneio. 

A competição juntará seleções da Conmebol e da Concacaf de 3 a 26 de junho, nos Estados Unidos.

No ano de 2016, com atletas sub-23, a Seleção Brasileira tentará conquistar pela primeira vez na história a inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto, provavelmente sob o comando de Alexandre Gallo. 

Se tiver vencido a Copa América, em 2017 ainda precisará disputar a Copa das Confederações, já na Rússia.

No ciclo entre os Mundiais de 2010 e 2014, inclusive não tendo participado das Eliminatórias sul-americanas, a Seleção Brasileira precisou recorrer aos amistosos, alguns contra adversários de baixo nível técnico. 

Na preparação para a Copa de 2018 o sucessor de Luiz Felipe Scolari não terá o mesmo problema.

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