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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Morre soldado da Força Nacional baleado na Maré, no Rio de Janeiro e ministro da Defesa culpa equipe que entrou em rua indevidamente e general afirma que foi uma fatalidade. 

Roberto Ramalho é jornalista e colunista do portal RP-Bahia.

Hélio Vieira Andrade, natural de Roraima, estava internado desde quarta-feira. Ele fazia parte das tropas de segurança na Olimpíada do Rio. 

A patrulha em que ele estava foi atacada por bandidos na Vila do João, no Complexo da Maré, na Zona Norte, após errarem o caminho.

O governo decretou luto oficial de um dia em todo o país pela morte de um soldado da Força Nacional baleado na cabeça no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. A medida foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. 

O veículo em que ele estava foi atacado por criminosos na quarta-feira. Os militares da Força Nacional de Segurança se perderam na região ao tentar acessar a Linha Amarela. 

O soldado foi submetido a uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. A cirurgia durou mais de quatro horas e seu estado de saúde era gravíssimo.

O ministro da Defesa afirmou que o veículo havia entrado numa rua indevidamente, culpando os policiais.

Já o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da presidência da República, general Sérgio Etchegoyen, declarou que a morte do agente da Força Nacional Helio Vieira foi uma "fatalidade". 

Etchegoyen considerou o evento pontual e que "nada na segurança dos Jogos vai mudar". De acordo com o ministro-chefe do GSI, o Rio é uma cidade segura e o que tem acontecido está na periferia "muito longe das concentrações de pessoas". 

Além desseas opiniões lamentáveis, o governo federal ainda decretou luto oficial.

Isso é uma vergonha! De que vale decretar luto oficial pela morte do soldado?

Quem irá devolver sua vida? Por que as Forças Armadas não ocupam definitivamente esses complexos e dão fim a esses criminosos?

A violência está demais e o povo não aguenta mais isso. É preciso que os governos estaduias, municipais e o federal  reúnam-se brevemente para elaborar um planejamento estratégico e operacional visando dar fim a essas organizações criminosas.

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