Morre soldado da Força Nacional baleado na Maré, no Rio de Janeiro e ministro da Defesa culpa equipe que entrou em rua indevidamente e general afirma que foi uma fatalidade.
Roberto Ramalho é jornalista e colunista do portal RP-Bahia.
Hélio Vieira Andrade, natural de Roraima, estava internado desde quarta-feira. Ele fazia parte das tropas de segurança na Olimpíada do Rio.
A patrulha em que ele estava foi atacada por bandidos na Vila do João, no Complexo da Maré, na Zona Norte, após errarem o caminho.
O governo decretou luto oficial de um dia em todo o país pela morte de um soldado da Força Nacional baleado na cabeça no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. A medida foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.
O veículo em que ele estava foi atacado por criminosos na quarta-feira. Os militares da Força Nacional de Segurança se perderam na região ao tentar acessar a Linha Amarela.
O soldado foi submetido a uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. A cirurgia durou mais de quatro horas e seu estado de saúde era gravíssimo.
O ministro da Defesa afirmou que o veículo havia entrado numa rua indevidamente, culpando os policiais.
Já o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da presidência da República, general Sérgio Etchegoyen, declarou que a morte do agente da Força Nacional Helio Vieira foi uma "fatalidade".
Etchegoyen considerou o evento pontual e que "nada na segurança dos Jogos vai mudar". De acordo com o ministro-chefe do GSI, o Rio é uma cidade segura e o que tem acontecido está na periferia "muito longe das concentrações de pessoas".
Além desseas opiniões lamentáveis, o governo federal ainda decretou luto oficial.
Isso é uma vergonha! De que vale decretar luto oficial pela morte do soldado?
Quem irá devolver sua vida? Por que as Forças Armadas não ocupam definitivamente esses complexos e dão fim a esses criminosos?
A violência está demais e o povo não aguenta mais isso. É preciso que os governos estaduias, municipais e o federal reúnam-se brevemente para elaborar um planejamento estratégico e operacional visando dar fim a essas organizações criminosas.
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