Artigo - Quem não se comunica, se trumbica.
Roberto Ramalho é jornalista, relações públicas e colunista do Portal RP-Bahia*
E como dizia o velho Chacrinha: "Quem não se comunica, se trumbica".
Não importa que a comunicação se dê nos lares, no trabalho, nos bares, em qualquer contexto ou situação, a dificuldade de se comunicar é uma das principais causas de estresse emocional existente atualmente.
Com certeza, estresse e comunicação não formam um feedback. Aliás, se você se comunica mal consigo mesmo e consequentemente com os outros, com certeza maior será a frequência e intensidade do estresse em sua vida.
Dessa maneira, quando você aprende e pratica as regras da comunicação com seus filhos, com seus pais, sua mulher, seu chefe ou com quem quer que seja a qualidade da sua vida e a das pessoas ao seu redor deverá melhorar e muito, alcançando níveis harmônicos jamais inimagináveis.
O ser humano aumentou e melhorou bastante sua capacidade de se comunicar porque evoluiu da comunicação oral para a comunicação escrita, e a partir daí desenvolveu todas as tecnologias, tendo inventado o correio, o telégrafo, o telefone, o celular, a televisão, e hoje não sabe mais viver sem o e-mail e as redes sociais, como o Facebook, o Instagram, o Twitter, entre outros.
Nos dias atuais temos os chats de bate-papo, as redes sociais, os blogs, o twitter e uma infinidade de outras ferramentas comunicativas que faziam parte do desconhecido.
Além disso, também evoluímos porque melhoramos nossa capacidade de comunicação e não o contrário.
A comunicação - para distinguir das demais -, foi o atributo que permitiu a evolução de nossa espécie, com o surgimento da sociedade humana.
É interessante observar que as origens da comunicação se perdem e se confundem na origem dos povos.
Vejam que os primeiros indícios de comunicação surgiram quando os seres humanos das cavernas fizeram pinturas em seus "lares", com ilustrações de animais e objetos.
Tempos depois, na Grécia e em Roma antigas, agricultores identificavam os toneis em que guardavam seu vinho com o nome do proprietário das vinhas, numa operação classificada hoje como a primeira utilização de uma marca.
Assim sendo essas marcas primitivas passaram a dar fama a alguns tipos de vinhos considerados de melhor qualidade do que outros, inclusive chegando a aumentar seu valor de troca por outros produtos agrícolas como o trigo e a cevada.
Com o surgimento do cristianismo, a religião como um todo passou também a utilizar-se da ferramenta comunicação.
Um dos símbolos do cristianismo foi o sino, considerado um forte elemento para o chamamento dos fieis para as missas, assim como para o toque de finados quando ocorria alguma morte, e inclusive sendo usado para anunciar a iminente chegada de guerreiros bárbaros de outras nações, podendo, assim, preparar as forças da localidade para rechaçarem os inimigos.
Com a criação do primeiro jornal com Gutemberg, e posteriormente a partir da revolução industrial, no século XVIII, os jornais passaram a estampar, ao lado de notícias e matérias diversas, anúncios comerciais, promovendo produtos dos mais diversos, desde sabonetes a xaropes, criando dessa forma a publicidade.
Nos dias atuais, com a internet, a TV está sofrendo a sua primeira grande crise como veículo de comunicação e já está se adaptando, como o Rádio o fez, anos atrás, para não sucumbir.
O mesmo procedimento de adaptação já vem ocorrendo com os veículos de comunicação impressos, vez que, os jornais, assim como as revistas, começam a sentir os efeitos da perda do seu "poder imperial", em razão de a população jovem perder e tender a perder cada vez mais o saudável hábito da leitura dessas publicações.
Especialistas na área de comunicação proclamam abertamente que atualmente a internet, no Brasil, já é o mais importante veículo de comunicação, repetindo, dessa maneira, o que já ocorreu em países de primeiro mundo, como Os Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Japão, para citar como exemplos.
Assim sendo, a internet veio para ficar, contudo, não basta apenas nos utilizarmos dos e-mails e das ferramentas de marketing e dos sites da própria empresa, havendo a necessidade de um perfeito domínio dos blogs, dos sites noticiosos e das redes sociais como veículos de comunicação, uma vez que parafraseando o velho guerreiro Chacrinha, "quem não se adaptar vai se trumbicar".
* Artigo originariamente publicado nesse Portal.
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