Estado Islâmico executa um dos
japoneses sequestrados pelo grupo.
Jornalista Roberto Ramalho
Segundo
um vídeo enviado as autoridades japonesas,
Haruna Yukawa, um homem de 42 anos que aparentemente viajou à Síria para
montar uma empresa militar privada foi morto por degolamento.
A
afirmação foi feita por uma fonte de um grupo do Estado Islâmicoe
confirmado pelo o Site, portal norte-americano que monitora o movimento
jihadista.
Segundo
o portal, o EI fez com que o outro refém, Kenji Goto, mostrasse as imagens da
decapitação e implorasse por sua vida. Ainda de acordo com o Site, Goto faz
novos pedidos dos extremistas para ser salvo.
Logo
em seguida ao anúncio, o governo do Japão criticou fortemente o suposto
áudio postado na internet. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, qualificou
de "ato violento e imperdoável" a execução e pediu a libertação
imediata de Goto.
Na
última terça-feira (20) a organização terrorista Estado Islâmico publicou uma
vídeo-mensagem dizendo que iria matar dois reféns japoneses se o governo do
Japão não pagasse 200 milhões de dólares em 72 horas.
O prazo
se esgotou e um dos reféns acabou sendo morto pelo EI.
Os dois
japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico são Kenji Goto Jogo, um jornalista
de 47 anos, e Haruna Yukawa, um homem de 42 anos, que estava na Síria ajudando
os combatentes que são contrários ao Estado Islâmico.
Nesta
quinta-feira o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe havia afirmado que Tóquio não iria pagar para
resgatar os reféns.
E o
presidente americano, Barack Obama, condenou neste sábado (24) o assassinato de
um refém japonês pelo grupo Estado Islâmico (EI), embora a execução ainda não
tenha sido confirmada oficialmente pelo governo do Japão.
Obama disse em um comunicado, referindo-se à organização jihadista que "Os Estados Unidos condenam firmemente o assassinato brutal do cidadão japonês Haruna Yukawa por esse grupo terrorista".
Obama disse em um comunicado, referindo-se à organização jihadista que "Os Estados Unidos condenam firmemente o assassinato brutal do cidadão japonês Haruna Yukawa por esse grupo terrorista".
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