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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Atentado terrorista contra jornal de sátira francês mata 12 pessoas

Jornalista Roberto Ramalho com Agências Internacionais

Está confirmado pelas principais Agências de Notícias internacionais que 12 pessoas foram mortas durante um tiroteio nesta quarta-feira em Paris, nas instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo.

Os autores do ataque estão em fuga e está em curso uma operação policial para detê-los, inclusive com a participação das Forças Armadas.

Entre as vítimas estão o diretor da publicação, Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, e outros membros do grupo de fundadores, Georges Wolinski e Jean Cabut, que assinava como Cabu, segundo fontes policiais citadas pela imprensa local.

Também estão confirmadas a autoria da morte de dois agentes da polícia pela procuradoria da capital francesa. Para além dos 12 mortos há ainda oito mortos, dos quais quatro em situação grave revelou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, que também referiu terem sido três os autores do ataque e não dois como chegou a ser revelado anteriormente.

O atentado ocorreu perto das 11h30, hora de Paris, quando dois homens armados começaram a disparar no interior da sede do jornal satírico Charlie Hebdo, que em 2011 foi alvo de um outro ataque.

De acordo com uma fonte citada pela Agência France Press (AFP) terá sido dois homens “armados com um fuzil Kalachnikov e um lança foguetes” a disparar perto de "50 tiros", de acordo com algumas testemunhas.

Novas informações dão conta, porém, que os procurados são três terroristas e estão fortemente armados.

Os homens, com a cara coberta, entraram no edifício, localizado numa rua movimentada do centro de Paris, quando decorria a reunião semanal da equipe do jornal, descreveu o jornalista Benoit Bringer à rádio France Info.

“Alguns minutos depois, ouvimos muitos tiros”, disse Bringer.

Fontes policiais disseram à AFP que os atacantes gritavam em árabe "vingámos o profeta!" enquanto disparavam.

Antes de fugirem, os homens trocaram tiros com alguns agentes da polícia, matando um deles, segundo a France 24. 

Pouco depois, abandonaram o carro em que seguiam em Pantin, um subúrbio no Nordeste de Paris, e continuam em fuga, de acordo com a polícia. 

Ainda não são conhecidas as motivações que estão por trás deste ataque.

O ataque coincidiu com a publicação da nova edição do Charlie Hebdo, que inclui um cartoon do diretor, Charb, que se revelou premonitório. "Ainda não houve atentados em França. Esperem. Temos até ao fim de Janeiro para os nossos desejos [de Ano Novo]"

Os principais chefes de Estado e de Governo da Europa e do mundo condenaram o atentado.

O papa se pronunciou e afirmou que esse ato terrorista era abominável.


Mais detalhes à noite.

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