Governador Teotonio Vilela
debocha de servidores públicos e diz que só pode conceder reajuste de 6%
Jornalista Roberto Ramalho
Numa
reunião com as lideranças da saúde, educação e segurança pública, e o governador
Teotonio Vilela Filho (PSDB), que durou cerca de uma hora e trinta minutos,
ficou definido que o Estado só pode oferecer um reajuste pelo índice do IPCA,
de 6%.
Mobilizados
desde a manhã desta quinta-feira (27), em frente ao Palácio República dos
Palmares, no centro da cidade, os servidores cobram melhoria nos vencimentos e
afirmam que existe uma defasagem de mais de 30%, mas pedem pelo menos 12%. Porém
o governador disse que só podia oferecer, no máximo, 6%.
Uma
reunião estava agendada para as 10 horas com o governo, mas acabou sendo adiada
para o período da tarde.
Após
reunião com governador, servidores públicos não conseguiram o que desejavam e
criticaram a postura do governador Teotonio Vilela Filho, afirmando que o percentual
fica aquém do esperado.
“Nós
esperávamos dele uma nova proposta, mas, infelizmente, não fomos contemplados”,
afirmou Edeilto Gomes, do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol).
De acordo
com os sindicalistas, o percentual ofertado pelo governo estadual é considerado
ainda inferior ao que pleiteiam os servidores públicos.
“Quem faz
a Educação só negocia se o percentual oferecido for acima de 8,32%, porque esse
é o percentual mínimo em relação ao nosso piso”, declarou a presidente do
SINTEAL, Célia Capistrano.
Desde a
semana passada não há aulas na rede estadual de ensino em decorrência da greve
dos trabalhadores da Educação.
“Cada
categoria tem a sua pauta de reivindicações, mas existe um percentual que todos
pleiteiam que é o reajuste linear de 12%. Os 6% oferecidos pelo governador é
muito pouco”, disse, revoltado, Izac Jacson, da Central Única dos Trabalhadores
(CUT).
A reunião aconteceu no Palácio Floriano Peixoto, com representantes de sindicatos e entidades, e que teve a participação dos deputados estaduais Judson Cabral (PT) e Ronaldo Medeiros (PT).
A reunião aconteceu no Palácio Floriano Peixoto, com representantes de sindicatos e entidades, e que teve a participação dos deputados estaduais Judson Cabral (PT) e Ronaldo Medeiros (PT).
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