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quinta-feira, 27 de março de 2014



Governador Teotonio Vilela debocha de servidores públicos e diz que só pode conceder reajuste de 6%

Jornalista Roberto Ramalho

Numa reunião com as lideranças da saúde, educação e segurança pública, e o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), que durou cerca de uma hora e trinta minutos, ficou definido que o Estado só pode oferecer um reajuste pelo índice do IPCA, de 6%.

Mobilizados desde a manhã desta quinta-feira (27), em frente ao Palácio República dos Palmares, no centro da cidade, os servidores cobram melhoria nos vencimentos e afirmam que existe uma defasagem de mais de 30%, mas pedem pelo menos 12%. Porém o governador disse que só podia oferecer, no máximo, 6%.

Uma reunião estava agendada para as 10 horas com o governo, mas acabou sendo adiada para o período da tarde.

Após reunião com governador, servidores públicos não conseguiram o que desejavam e criticaram a postura do governador Teotonio Vilela Filho, afirmando que o percentual fica aquém do esperado.

“Nós esperávamos dele uma nova proposta, mas, infelizmente, não fomos contemplados”, afirmou Edeilto Gomes, do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol).

De acordo com os sindicalistas, o percentual ofertado pelo governo estadual é considerado ainda inferior ao que pleiteiam os servidores públicos.

“Quem faz a Educação só negocia se o percentual oferecido for acima de 8,32%, porque esse é o percentual mínimo em relação ao nosso piso”, declarou a presidente do SINTEAL, Célia Capistrano.

Desde a semana passada não há aulas na rede estadual de ensino em decorrência da greve dos trabalhadores da Educação.

“Cada categoria tem a sua pauta de reivindicações, mas existe um percentual que todos pleiteiam que é o reajuste linear de 12%. Os 6% oferecidos pelo governador é muito pouco”, disse, revoltado, Izac Jacson, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A reunião aconteceu no Palácio Floriano Peixoto, com representantes de sindicatos e entidades, e que teve a participação dos deputados estaduais Judson Cabral (PT) e Ronaldo Medeiros (PT).

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