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terça-feira, 30 de julho de 2013

Fundo Monetário Internacional diz que Brasil deve continuar subindo os juros para frear a inflação

Jornalista Roberto Ramalho

Em reunião na semana passada com ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), o Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou que o Brasil continue elevando a taxa básica de juros para domar a inflação.

Em um mês, foi a 2ª vez que o FMI alertou para os riscos de descontrole da inflação no Brasil.

O órgão reforçou ainda sua avaliação de que o crescimento brasileiro, hoje estimado em 2,5% em 2013 e 3,2% em 2014, "continua desapontador".

O Ministério da Fazenda e o Banco Central não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
“O Brasil continua a enfrentar um desafio considerável em relação à inflação, que está acima da banda superior da meta, o que requer aperto monetário adicional”, afirmou a equipe do FMI.

A inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços das mercadorias e serviços, inclusive os ofertados pelas empresas dos governos federal, estaduais e municipais.

Segundo a jornalista Mirian Leitão, especializada em economia, a arrecadação cresceu 0,5% no semestre, descontada a inflação, e não há espaço para novos estímulos. O superávit primário caiu, e a dívida bruta está aumentando. A dívida que todos olham é a bruta, e, segundo dados do Banco Central, ela saiu de 54,06% do PIB, em janeiro de 2011, para 59,58%, em maio de 2013. A dívida líquida perdeu credibilidade porque passou a incorporar ativos sem liquidez, como os empréstimos feitos ao BNDES.

Segundo ainda Mirian Leitão, o PIB será baixo pelo terceiro ano seguido. As projeções para o ano que vem também caíram para a casa de 2% e o período entre 2011 e 2014 deve ser o de mais baixo crescimento dos últimos 20 anos: média de apenas 2,12%, levando em conta as projeções feitas no Boletim Focus para 2013 e 2014.

8,5% é a taxa de juros básica (Selic).

4,5% é a meta do Banco Central brasileiro para a inflação.



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